lectivas. Ao todo o distrito de Lisboa figura no quadro com 5 124 612 contos, num total de 8 980 820 contos.

Estes números definem a posição do distrito de Lisboa na economia nacional: rendimentos globais passivos de imposto superiores a 5 milhões de contos num total inferior a 9 milhões de contos.

A posição do distrito do Porto, embora muito relevante, é, contudo, bastante inferior. A soma dos rendimentos globais é da ordem de 1 778 640 contos.

Se agora for considerado o resto do País, encontram-se cifras muito menores. Sobressaem os rendimentos superiores a 100 000 contos nas pessoas singulares os distritos de Évora, Coimbra, Santarém e Aveiro e nas pessoas colectivas Braga, com 132 936 contos, e Setúbal, com 129 083 contos.

Os rendimentos globais de' pessoas singulares descem para 7645 contos, 11910 contos, 12 248 contos e 18 404 coutos, respectivamente, nos distritos da Horta, Angra do Heroísmo, Bragança e Vila Real. Todos inferiores a 20 000 contos.

No caso das pessoas colectivas também há rendimentos globais de 4594 contos, 5330 contos, 6482 contos, 11 557 contos, 15 091 contos e 18 952 contos nos distritos de Bragança, Horta, Angra do Heroísmo, Vila Real, Guarda e Évora, todos também inferiores a 20 000 contos.

Um exame mais pormenorizado das cifras não mostra grandes progressos nos distritos de menores rendimentos, mormente em Bragança e noutros. Os acréscimos, quando os houve, suo pequenos. As remunerações globais no adicionamento ultrapassaram 200 000 contos (229 991 contos), que se reduziram para 127 391 contos por efeito de deduções legais. O número de contribuintes subiu de 777 para 859.

A importância passiva do imposto elevou-se, assim, de 104 535 contos para 127 391 contos.

A seguir indica-se para 1958 o número de rendimentos s a sua importância por escalões:

O quadro é elucidativo e mostra a distribuição das remunerações. Talvez convenha sintetizá-lo num outro:

Os escalões até 500 contos compreendem o maior número e a maior importância das remunerações, seguidos pelos escalões compreendidos entre 500 e 1000 contos.

Há quatro remunerações superiores a 1500 contos e sete entre 1000 contos e 1500 contos.

Quase todos os escalões aumentaram; apenas se nota diminuição nos compreendidos entre 000 coutos e 600 contos e entre 1000 contos e 1500 contos. Mas as diferenças não suo grandes nestes casos.

Assim, o problema das acumulações continua a agravar-se.

Distribuição do imposto Por distritos o imposto divide-se da forma que segue:

E ainda em Lisboa e Porto que se concentram as remunerações. Em ambas as cidades aumentou o seu número e quantitativo.

Num total de 448 771 liquidados pertencem ao distrito de Lisboa 293 000 contos, ou 65 por cento. Se for adicionada a contribuição do Porto, ou 81 676 contos, a percentagem é muito maior.

Bragança apenas liquida 372 contos, outros com valores inferiores a 1000 contos suo os da Horta, Angra do Heroísmo e Vila Real. Abaixo do distrito do Porto há Braga, Setúbal, Coimbra e Aveiro, com mais de 7000 contos.

Estes números definem o grau de concentração do imposto e, como consequência, dos rendimentos.

Imposto sobre as sucessões e doações No imposto sobre as sucessões e doações, que rendeu 409 242 coutos, o aumento foi de 24 404 contos. O número de processos que produziram imposto foi um pouco superior ao de 1957, mas a sua importância foi muito maior, pois atingiu 1 673 726 contos.