A diferença para menos no total da despesa da Direcção-Geral foi, como se viu, de 2418 contos.
Se forem expurgadas do total as anulações e restituições, os restantes serviços ainda acusam um aumento de gastos.
As diversas dependências tiveram a despesa que se indica a seguir:
Comparando os números com os de 1907 nota-se que quase todo o aumento se deu nos serviços privativos da Direcção-Geral.
Execuções fiscais
Estes tribunais não estão a funcionar com a eficiência devida, talvez por falta de pessoal. Há em atraso milhares de processos. Conviria estudar em pormenor este assunto, que é delicado e importante, por se tratar de justiça fiscal, e reforçar as verbas de pessoal, se for julgado necessário.
O pessoal das execuções fiscais recebeu, além do mencionado acima, 2669 contos, ao abrigo do Decreto n.º 34 560.
Avaliações
Direcção-Geral das Alfândegas
Uma das rubricas que concorreram para o decréscimo foi a que se refere a restituições, que somaram 1998 contos em 1957 e se reduziram para 982 contos em 1908, uma diminuição superior a 1000 coutos.
Outras menores valias repartem-se por diversas rubricas.
A seguir indica-se a discriminação da despesa das alfândegas:
Casa da Moeda
As oscilações provêm da compra de matérias-primas para usos industriais, como já se informou em pareceres anteriores. Assim, a decomposição da despesa total mostra que o decréscimo se deu na dotação de material.
Na verdade, a couta indica que se gastaram em 1957 11 747 contos na compra de matérias-primas e produtos acabados ou meio acabados para usos industriais. Idêntica rubrica em 1958 foi de 9478 contos. A diferença mostra a causa da diminuição de despesa neste organismo.
As variações em relação a 1957 nestas dependências do Ministério foram pequenas.