O exame em pormenor das verbas acima inscritas indica um grande aumento no capítulo 7.º Incluíram-se neste capítulo em 1958 as pensões dos oficiais de reserva e gratificações a oficiais de reserva em serviço, gratificações e subsídios a sargentos e praças de pré reformados. Outra parte das classes inactivas, relativa a gratificações e subsídios a sargentos e praças de pré em serviço no Ministério, está incluída no capítulo 2.º - 1.ª Direcção-Geral. Finalmente, os encargos do Asilo de Inválidos Militares foram inscritos no capítulo 5.º Estes capítulos vêm referidos no quadro acima publicado.

Assim, a diminuição de 84 955 contos, que corresponde ao custo das classes inactivas em 1957, é aparente, visto ter sido transferida, como acima se refere.

Só no capítulo 7.º, que mostra o aumento de 89 014 contos, se contêm cerca de 81 700 contos relativos a classes inactivas.

Para poder comparar a despesa do corpo de generais, corpo do estado-maior, armas e serviços técnicos e auxiliares, que subiu para 533 454 contos em 1958,

com a de 1957, é necessário abater-lhes os 81 700 contos acima indicados, o que daria 451 754 contos, um pouco mais do que a despesa de 1957. A despesa com as forças armadas na parte relativa ao Ministério do Exército inclui também o que, através de um subsídio concedido pelo Ministério das Finanças, se utiliza pela Caixa Geral de Aposentações.

Não é fácil fazer a destrinça, mas uma aproximação dá para o custo das classes inactivas do Exército e Aeronáutica cerca de 66 700 contos, como já se indicou quando se tratou do custo da defesa nacional.

Para dar ideia das despesas totais do Ministério, incluindo as extraordinárias, mas excluindo o que foi utilizado por intermédio da Caixa Geral de Aposentações e Montepio dos Servidores do Estado, publica-se a seguir um quadro donde constam essas despesas:

(a) Despegas relativas à verba Inscrita no orçamento do Ministério das Finanças consignada ao subsídio à Caixa Geral de Aposentações para pensões de reforma a oficiais e praças do Exército e a militares mutilados e Inválidos de guerra.

(b) Corresponde a 56 650 contos para pensões e a 28 385 contos, importância calculada como suplemento.

(c) Corresponde a 56 650 contos para pensões e a 33 990 contos, Importância calculada como suplemento.

(d) Corresponde a 56 650 contos para pensões o a 35 406 contos, importância calculada como suplemento.

(e) Não se incluem em 1995, em 1956, em 1957 a em 1958 as despesas respeitantes às classes inactivas satisfeitas pela verba Inscrita no orçamento do Ministério das Finanças, por não haver sido possível na conta daquele Ministério uma discriminação das importâncias das pensões a que se refere a observação (a).

(f) A partir de 1958 as importâncias das despesas com as ciasses inactivas a satisfazer pelo orçamento do Ministério do Exercito encontram-se compreendidas nos capítulos 2.º, 5.º e 7.º, como já se fez referência.

As cifras mostram o contínuo aumento da despesa ordinária, que atingiu 752 962 contos, e uma diminuição sensível nas despesas extraordinárias em 1958. Foi o decréscimo nestas que trouxe a diminuição na soma final. Deve notar-se que a Aeronáutica Militar, transferida para o departamento da Defesa Nacional, no

orçamento dos encargos gerais da Nação, a que já se aludiu, não se inclui na despesa total deste Ministério. Incluindo o subsídio à Caixa Nacional de Previdência (Aposentações e Montepio), a despesa total vai a caminhar para os l 100 000 contos. Atingiram cerca de 560 804 contos as despesas totais deste Ministério no ano de 1958. Nesta cifra estão incluídas as despesas ordinárias e extraordinárias, mas as segundas não passaram de 35 007 contos.

Houve ainda um acréscimo da ordem dos 17 108 contos em relação ao ano anterior. Teve lugar mais nas despesas ordinárias do que nas extraordinárias.

A seguir indicam-se as despesas do Ministério em certo número de anos, a começar por 1938.