a seguir devia ser a de aproveitar o que existia, quando possível, e reduzir ao mínimo as obras quando dispensáveis - pelo menos nos tempos mais próximos.

Distribuição das verbas .No quadro indicam-se as verbas globais para cada serviço ou rubrica. Podem dar-se mais alguns pormenores.

Nos edifícios fará quartéis da Guarda Fiscal há ainda a considerar obras já em curso em anos anteriores.

Gastaram-se 234 contos em Caia, 500 contos em Vilar Formoso, 379 contos em Castelo Branco.. 250 contos em Safara, 370 contos em Salema, 1195 contos em diversos quartéis e 67 contos em despesas de administração e fiscalização.

Nos edifícios para quartéis da Guarda Nacional Republicana e Polícia de Segurança Pública, a obra mais importante foi a executada no quartel de Santa Bárbara, que utilizou 910 contos. Em diversas outras e em administração e fiscalização gastaram-se, respectivamente, 48 contos e 30 contos.

Na construção de sanatórios para tuberculosos e outros, há a considerar 1850 contos no Sanatório D. Carlos I, 1200 contos no do Funchal, 910 contos no de Portalegre, 588 contos no das Penhas da Saúde, e diversas outras verbas no de D. Manuel II (100 contos), Caramulo (335 contos), Guarda (365 coutos), Paredes de Coura (400 contos), Celas (240 contos), Hospital Infantil de Coimbra (550 contos) e diversos (532 contos), com despesas de administração e fiscalização de 200 contos.

Nos serviços agrícolas e pecuários continuaram as obras da estação agrária de Tavira (422 contos); na Estação Zootécnica Nacional utilizaram-se 388 contos, e 674 contos na Coudelaria Nacional de Alter do Chão, as quais, com despesas de administração e fiscalização, perfazem 1534 contos, sendo 437 contos nos serviços agrícolas e 1097 contos nos serviços pecuários.

Nos edifícios para os serviços das alfândegas há várias obras, no valor de cerca de 3500 contos. Entre elas está em curso o edifício da alfândega do Funchal (1025 contos), a estação fronteiriça de Vilar Formoso (1390 contos), uma obra em Ponta Delgada (980 contos) e outras.

Em diversas obras incluem-se as realizadas nos Hospitais Civis de Lisboa (298 contos), a da Piscina Olímpica no Estádio Nacional (123 contos) e mais, além da nova verba de 2000 contos para a estação fronteiriça de Vilar Formoso, que, junta à acima mencionada na dotação das alfândegas, perfaz 3390 contos.

Os 330 contos gastos em monumentos referem-se a modelos de gesso de D. Afonso III para a cidade de Faro, de Álvaro Martins Homem para Ponta Delgada, estátua de João Afonso para Aveiro, de Trindade Coelho para Mogadouro e de António Cândido e o Pastor Peregrino (Leiria).

As outras obras incluídas nesta dotação constam do quadro acima publicado. Em «Construções e melhoramentos », a efectuar por contrapartida da inscrição de iguais quantias no orçamento das receitas, incluindo despesas de pessoal, há um. certo número de verbas, mas as de maior relevo referem-se à Caixa Geral de Depósitos, Crédito e Previdência e Administração-Geral dos Correios, Telégrafos e Telefones, como se verifica nos números do quadro a seguir.

Sobressaem nas obras para os correios, telégrafos e telefones as de S. João da Madeira (1180 contos), de Oliveira de Azeméis (1240 contos), de Faro (2347 contos) e diversas outras (1017 contos).

Na administração e fiscalização, incluindo material, utilizaram-se 960 contos.

Em conta do porto de Lisboa gastaram-se 1810 contos no comando da polícia da Administração-Geral e 45 contos para despesas de administração e fiscalização.

As despesas com novas construções para a Caixa Geral de Depósitos. Crédito e Previdência subiram para perto de 18 000 contos, incluindo 1130 contos para administração e fiscalização.

As principais obras foram as seguintes:

Nos edifícios paia os serviços florestais gastaram-se 297 contos, sendo 230 contos para ampliação da sede da circunscrição florestal de Viseu e 67 para diversos; e nos. serviços agrícolas utilizaram-se 198 contos no posto experimental de Montalegre, 28 contos no da Régua, 365 contos na Estação de Melhoramento de Plantas, de Eivas, e ainda 250 contos na estação de lacticínios de Paços de Ferreira.

Na construção de uma unidade satélite do Sanatório D. Carlos I - Corpo A - despenderam-se 3675 contos.

Conservação e reparação A verba destinada à conservação e reparação de edifícios aumentou para 68 072 contos, bastante mais do que no ano passado. Se se considerar que esta