verba em 1906 fora de pouco mais de 49 000 contos, nota-se logo o caminho andado. O aumento das despesas de conservação é até certo ponto justificado pelo volume de construções do Estado depois da guerra, e pode também denotar deficiências em algumas das novas construções. Era assunto que conviria examinar, porque um aumento de quase 20 000 contos em três anos é muito grande.

Não é fácil dar uma lista completa das obras executadas em conta desta rubrica, mas enumeram-se a seguir algumas mais importantes:

Contos

Mosteiro dos Jerónimos ....... l 397

Mosteiro de Alcobaça .......... 942

Instalações do Ministério do Exército................... 2 485

Instalações do Ministério da Marinha.................... l 891

Instalações da Guarda Fiscal.. l 500

Construções prisionais ....... l 000

Convento de S. Bento de Castriz, em Évora ............. 395

Antigo Convento das Trinas -

Obras a efectuar nos Palácios de Queluz e da Ajuda. ........ 2 714

Melhoramentos no Instituto Botânico Dr. Gonçalo Sampaio, da Universidade do Porto ...... 250

Manicómio Miguel Bombarda ..... 489

Convento de Arouca (cedência aos Salesianos) ..... 800

Instalações eléctricas em diversos edifícios ............2 359

Nos castelos e monumentos estão incluídos castelos e monumentos nacionais (632 contos), capelas (362 contos), conventos (72 contos), estacões arqueológicas (90 contos), igrejas (2833 contos), sés (322 contos), diversos (630 contos) e administração e fiscalização (133 contos).

Nos edifícios e instalações do Exército há a citar grande número de verbas. As principais são: Asilo de Inválidos Militares (100 contos), caçadores 5 (150 contos), infantaria 19 (100 contos), Escola Prática de Artilharia (150 contos), Forte de S. João Baptista (100 contos), Governo Militar do Funchal (100 contos), Trafaria (196 contos), hospital militar de Eivas (135 contos), Hospital Militar Principal (92 contos), caçadores 3 (210 contos), caçadores l (103 contos), Quartel-general de Coimbra (210 contos), lanceiros 2 (175 contos) e diversos quartéis e instalações militares, com 57 contos para administração e fiscalização, tudo num total de 2480 contos.

Nas instalações do Ministério da Marinha, com o dispêndio total de 1891 contos, as obras de maior vulto tiveram lugar no quartel de marinheiros de Alcântara (639 contos), na Escola Naval (256 contos), no farol de Leça (183 contos), no Corpo de Marinheiros do Alfeite (143 contos) e diversas outras instalações, com uma despesa de administração e fiscalização de 50 contos.

Nas instalações da Aeronáutica, no total de 181 contos, quase tudo se refere à base aérea da Ota (159 contos).

Nos edifícios da Guarda Fiscal, com um dispêndio de 1500 contos, houve obras em Castelo do Queijo (225 contos), no Terreiro do Trigo (324 contos), em Campo Maior (254 contos) e em diversas outras instalações.

Nos quartéis da Guarda Nacional Republicana a despesa atingiu 1499 contos, distribuída por diversas obras. As mais importantes foram: 335 contos no quartel do Carmo, 316 contos no da Bela Vista, do Porto, 201 contos no das Janelas Verdes, de Lisboa, e verbas mais pequenas nos quartéis de Évora (161 contos), Lamego (80 contos), Santarém (116 contos) e Comando-Geral (104 contos), além de outras.

Nos edifícios das alfândegas o gasto total foi da ordem dos 1000 contos. As duas verbas mais salientes são as da Alfândega de Lisboa (469 contos) e a de diversos, distribuída por várias obras, em Lagos, Vila Real de Santo António e outras localidades. Administração e fiscalização custaram 39 contos.

Nos edifícios e instalações prisionais, com a despesa total de cerca de 1000 contos, merecem referência 259 contos em Pinheiro da Cruz, 430 contos no Reformatório Central de Caxias e 125 contos no Refúgio do Tribunal Central de Menores no Porto. As despesas de administração e fiscalização subiram a 29 contos.

Nos Hospitais Civis de Lisboa gastaram-se em despesas de conservação e reparação cerca de 2479 contos, divididos por várias obras nos Hospitais de Arroios (461 contos), Curry Cabral (96 contos), Desterro (280 contos), Santa Marta (132 contos), Santo António dos Capuchos (667 contos), S. José (761 contos), e diversas outras despesas, com 20 contos para administração e fiscalização.

Nos palácios nacionais também houve obras de conservação e reparação, num total de 1469 contos. Há a considerar 688 contos no Palácio da Ajuda, 386 contos no de Belém, 53 contos no de Cascais, 144 contos no das Necessidades, 55 contos no de Queluz, 66 contos no de Sintra e 45 contos em outros. A administração e fiscalização custaram 32 contos.

As obras nos liceus compreenderam algumas importantes, como a do Liceu Alexandre Herculano, no Porto (1038 contos), a do Liceu Feminino de Lisboa (554 contos), a do Liceu de Évora (272 contos) e outras, tudo num total de 3593 contos, incluindo administração e fiscalização (56 contos).

Nos sanatórios as despesas distribuíram-se por grande número de obras em diversos sanatórios e centros de B. C. G., no valor de 2680 contos.

Na grande reparação de instalações eléctricas há a citar a Casa Pia (500 contos), o Instituto Bacteriológico Câmara Pestana (220 contos), o regimento de lanceiros 2 (250 contos) e diversas outras, num total de cerca de 2350 contos.

Finalmente, na verba global referida no quadro acima publicado, de cerca de 17 400 contos, há a considerar grande número de obras. Entre elas merece relevo a da Casa Pia de Lisboa. (2750 contos). Outras de certo vulto são as da Faculdade de Enge-