Seria moroso comparar as verbas que cada dependência gasta em cada ano. Dar-se-ão adiante mais pormenores sobre esta matéria. Poderá assinalar-se agora que o aumento total se distribui por grande número de organismos dependentes da Direcção-Geral.
Serviços privativos
Comparando as cifras dos dois anos notam-se pequenos aumentos em quase todas as rubricas. Há duas verbas novas, embora pequenas: a do Coro Universitário de Lisboa (107 contos) e a do Orfeão Académico de Coimbra (173 contos).
Como era de esperar, o custo das Universidades ocupa uma posição dominante na despesa (30 241 contos num total de 120405 contos). Esta verba aumentou de 1861 coutos em relação a 1957. As restantes despesas foram idênticas, com excepção da instrução artística, que também teve o acréscimo de 1862 contos.
O problema não pode ser debatido agora. As cifras merecem mais longo comentário.
Uma coisa que pode implicar é atraso nos trabalhos de gabinete e laboratoriais, talvez por insuficiências de pessoal e material. Mas neste aspecto escrever-se-ão adiante mais algumas palavras.
Os números a seguir mostram que todas as Universidades aumentaram a sua despesa:
As verbas da Universidade de Lisboa, somada, produziram o aumento de 889 contos, que teve lugar na Faculdade de Letras, na Faculdade de Direito, 11:1 Faculdade de Ciências e em outras dependências.
Na Universidade de Coimbra houve o acréscimo de 662 coutos, que se reparte pela reitoria, Faculdade de Letras, Faculdade de Direito e Faculdade de Medicina. E pena que a Faculdade de Ciências diminuísse a sua despesa.
Também na Universidade do Porto se deu uma ligeira melhoria. Teve lugar em grande parte na