Foi em pessoal que se deu o decréscimo, pelas razões já apontadas. O que figura no quadro refere-se a pessoal assalariado.
Na rubrica dos encargos está incluída a verba de participações em cobranças ou receitas, com 1799 coutos, num total de 1924 contos.
Estações de fomento pecuário
Na primeira rubrica inclui-se o pessoal assalariado. Em material as verbas de solípedes e outros animais são as maiores e em encargos sobressaem as participações em cobranças ou receitas, com 2082 contos.
Gastaram-se 150 contos na instalação e manutenção do fomento pecuário de Trás-os-Montes e Alto Douro e 100 contos na instalação e manutenção da Estação de Fomento Pecuário de Aveiro.
Receitas
O trabalho de povoamento foi acelerado bastante nos últimos anos, como era necessário e há muito recomendado nestes pareceres. Parece que a iniciativa privada acordou finalmente e procura acompanhar os serviços oficiais no povoamento de propriedades ao abandono ou sujeitas a culturas pouco rendosas. O fornecimento de árvores e de sementes auxilia grandemente esta obra de povoamento florestal, que é sem dúvida uma das de maior projecção no futuro.
As despesas totais da Direcção-Geral atingiram 136 684 contos em 1958, mas o aumento, que foi de 10 567 contos, teve lugar nas extraordinárias, que serão examinadas adiante.
As despesas ordinárias diminuíram ligeiramente de 33 038 contos em 1957 para 32 763 contos em 1958.
Os gastos totais da Direcção-Geral discriminam-se como segue:
O simples exame das cifras mostra que ainda não foi possível acentuar como é necessário o povoamento florestal no continente, visto as verbas acusarem um aumento para este efeito relativamente pequeno. Nas ilhas prossegue a obra de povoamento com maior intensidade.
Para se ter ideia da evolução das despesas nos últimos anos publicam-se a seguir os números para as ordinárias e extraordinárias:
A tendência ainda é para acréscimo. O Plano de Fomento para 1959-1964 encara a possibilidade de trabalho mais intensivo.