Ainda aumentou a área arborizada de 1957 para 1958.
Também se plantaram alguns milhões de árvores durante o ano de 1953. O seu número subiu a 14 550 000, predominando os pinheiros bravos, carvalhos e vidoei-
ros.
A seguir indicam-se os gastos ordinários dos dois últimos anos, divididos por classes de despesas:
A menor valia foi da ordem dos 169 contos e deu-se quase todo em pessoal. Nesta rubrica avulta a despesa do pessoal dos quadros aprovados por lei, que em 1956 somou 4686 contos, e as ajudas de custo (580 contos), tudo no quantitativo de 5923 contos. A diminuição de pessoal em 1958 segue-se a um aumento um pouco superior ao de 1957.
Despesas extraordinárias
Ao todo as despesas extraordinárias subiram a 36 853 contos.
A sua discriminação consta dos números que seguem:
Este assunto tem sido tratado nestes pareceres desenvolvidamente e não valerá a pena por isso fazer longos comentários agora. Contudo, a situação da propriedade rústica, no que diz respeito a disseminação e áreas, continua a piorar.
As parcelas são cada vez mais pequenas e em maior número em certas zonas do País, tornando impossível exploração conveniente.
Há urgência em acelerar os trabalhos de emparcelamento e em mostrar com o exemplo as vantagens que dele podem advir.
Também seria conveniente estudar de novo - se é que alguma vez o assunto foi aprofundado -, o regime de arrendamento da propriedade em todas as regiões do País, e em especial a sul do Tejo. A produtividade da terra sofre muito com o actual regime, que nem beneficia os senhores da terra nem os arrendatários, e leva à deterioração dos solos aráveis.
Estes dois problemas só podem ser resolvidos com vagar, dados os velhos hábitos arreigados pela tradição nas camadas rurais. Mas são problemas que afectam muito a produção agrícola e, através dela, a economia do País.
Nesta rubrica inclui-se todo o pessoal dos quadros aprovados por lei e o contratado. Mas os serviços também mantêm pessoal assalariado, com despesa que contabiliza nas suas dependências: as circunscrições mineiras do centro e norte e os serviços geológicos.
A despesa ordinária reparte-se da forma que segue:
Os serviços geológicos, sem considerar o pessoal dos quadros aprovados por lei, despenderam 813 contos. A publicação de mapas geológicos para esse efeito importou em 291 contos.
Já se encontram publicadas algumas cartas geológicas com o devido pormenor e parece que estão lançadas as bases para maior produção de trabalho nos anos próximos. A formação de colectores e especialistas nesta modalidade da ciência é morosa, mas há necessidade de adestrar convenientemente esse pessoal em número que possa também satisfazer as necessidades das províncias ultramarinas, principalmente Angola e Moçambique, onde há ainda uma grande obra a realizar nesta matéria.