São, pois, muito grandes as oscilações. Derivam em geral das necessidades dos caminhos de ferro, que estão a ser financiados tanto no que se refere a seus deficits como a algumas das novas obras pelo Fundo Especial.
Para ter ideia do movimento da despesa ordinária do Ministério das Comunicações nos últimos anos organizou-se o mapa que segue:
Nota-se que em relação a 1957 há descida importante na despesa do Fundo Especial de Transportes Terrestres (menos 72 109 contos), além de diminuições de 5022 e 5120 contos, respectivamente, nos portos de Lisboa e Douro e Leixões. Os aumentos de maior volume deram-se na aeronáutica civil, com mais 5083 contos, e na Junta Central de Portos. Todas estas e outras alterações produziram o resultado final já indicado, ou menos 73 303 contos do que no ano anterior.
Despesas totais do Ministério
Dado o programa de trabalhos à vista dentro e fora do Plano de Fomento, não parece que possam descer as despesas deste Ministério. É de presumir que num futuro próximo a despesa total assuma quantitativo ainda maior.
Além dessas despesas, há a considerar as da própria Direcção-Geral. A seguir, para 1958, discriminam-se as verbas:
As grandes alterações tiveram lugar no Fundo Especial, onde a despesa baixou de 337 778 contos, em