1957, para 264 077 contos, em 1958. Mas os serviços da Direcção-Geral tiveram um aumento de cerca de 1600 contos. Os gastos da Direcção-Geral somaram 125 378 contos, mais 1592 coutos do que no ano anterior. A despesa distribui-se do modo que segue:

O pessoal aumentou a sua despesa de 788 coutos. Nesta despesa, onde os quadros aprovados por lei somam 7101 contos, há a verba importante de 8138 contos, que respeita ao pessoal destacado de outros serviços do Estado.

A Polícia de Viação e Trânsito consome as maiores verbas da despesa, porque na parte de material e pagamento de serviços e outros encargos ela também comparticipa em elevada percentagem.

Assim, as ajudas de custo somaram 2226 contos, as gratificações a pessoal destacado 1235 coutos, os gastos de conservação e aproveitamento de material contêm só para semoventes 2343 contos. Uma verba que vale a pena mencionar é a gasta em fardamentos, resguardos e calçado, que sobe a 739 coutos.

Também não parece ser possível reduzir a despesa desta Direcção-Geral, que há-de aumentar, mas não apenas por motivo da remodelação dos vencimentos. A própria intensificação do serviço há-de trazer acréscimos nas despesas.

Neste aspecto deve considerar-se que o aumento de veículos matriculados, na estrada,, continua a aumentar. A seguinte nota dá o seu movimento em 1958.

(a)Nos tractores há a distinguir 1151 tractores agrícolas.

No ano de 1908 entraram em serviço mais 23 706 unidades. Destas perto de 20 000 são automóveis ligeiros e pesados.

Sem entrar em longos comentários sobre estes números, é conveniente notar que no distrito de Lisboa existiam em fins de 1958 quase 168 000 automóveis ligeiros e pesados, num total de 206 282 no continente. Embora em menor proporção, o distrito de Lisboa também apresenta maior número das restantes categorias de veículos.

Não se consideram os velocípedes (423 957) em 1958 e os veículos de tracção animal.

Pertenciam ao Estado 4170 veículos, sendo 2298 automóveis ligeiros. Este Fundo Especial está a assumir nas contas uma importância muito sensível.

Absorve, além das receitas do imposto ferroviário, mais os impostos de camionagem e de compensação e ainda requer entregas avultadas do Tesouro (81 770 coutos em 1958).

Com os novos compromissos resultantes do Plano de Fomento e os deficits volumosos da empresa concessionária, a situação do Fundo continuará a exigir entregas do Estado.

As suas receitas em 1958 foram as que seguem:

As rubricas falam por si. Apenas se dirá que em receitas diversas se inclui o saldo de exercícios findos, ou 11 737 coutos. Em 1958 as despesas contabilizadas assumem a forma que segue:

Mas as despesas efectivas, tal como ressaltam da conta do Fundo, foram diferentes. Serão examinadas adiante. Em despesas de material há a considerar diversas dotações, que se podem sumariar no quadro seguinte:

(a) No estudo da ligação ferroviária e rodoviária de Lisboa à margem sul do Tejo gastaram-se até ao fim de 1958 cerca de 1109 contos.