Tirando a ligeira diminuição no aeroporto do Sal, todos os restantes aumentaram a sua despesa, e em especial o de Lisboa, em que o acréscimo foi da ordem dos 2868 contos. Neste aeroporto a verba de 14 958 contos discrimina-se assim:
O aumento de despesa deu-se em quase todas as rubricas, mais na de «Encargos» do que nas outras.
No capítulo das Receitas inscreveram-se as que provêm do Aeroporto de Lisboa.
A explorarão de todos os aeroportos é deficitária. No capítulo do domínio privado e participações em lucros dá-se uma resenha das receitas e despesas dos diversos aeroportos.
Serviços meteorológicos
A ligeira diminuição no pessoal foi absorvida por maiores valias no material e encargos.
Despesas totais do Ministério
O total do Ministério, excluindo-a, eleva-se a perto de 700 000 contos (699 596 contos). Houve descida apreciável, que se deu em diversas rubricas, mas a mais importante teve lugar nas despesas ordinárias, que, como se viu acima, desceram para 582 415 coutos.
Os números para a despesa ordinária e extraordinária são os que seguem:
As variações notadas na despesa extraordinária dos portos de Lisboa e Douro e Leixões serão estudadas mais adiante.
Correios, telégrafos e telefones
Um exame geral do comportamento da receita, incluindo a de 1938 e a de anos do pós-guerra, mostra ascensão contínua, com um máximo em 1958. Neste ano a subida foi da ordem dos 4,6 por cento. Contudo, as despesas ultrapassam o aumento das receitas. Em valor absoluto atingiram 48 123 coutos, ou 9,1 por cento a mais.
Os resultados foram, pois, inferiores aos dos três últimos anos e fixaram-se em 21 962 coutos, cerca de metade dos de 1957.
No quadro a seguir indicam-se as receitas e despesas da Administração-Geral dos Correios, Telégrafos e Telefones em certo número de anos:
Exceptuando o ano de 1948, que teve elevado saldo negativo, a posição melhorou depois, quase continuamente, até um máximo de perto de 44 000 coutos em 1957.