Parte das despesas de material é utilizada através da Direcção-Geral dos Edifícios (4037 contos). Mas a Administração também realiza obras e gastou 3701 contos em 1958.

Das outras despesas de material merece referência a utilizada em viaturas a motor (5072 contos). Já se escreveu que os encargos de empréstimos e o fundo de reserva ocupam posição dominante nesta classe de despesas, que atingiu 263 048 contos em 1958, ou sensivelmente 45,6 por cento da despesa total.

Mas, além daquelas, há uma verba muito importante utilizada nas comunicações e que tem vindo a aumentar todos os anos, atingindo 73 139 contos em 1958, e outra também sensível refere-se às pensões, entregue à Caixa Geral de Aposentações.

Discriminando as despesas desta classe obtém-se as cifras seguintes:

As despesas de transportes de serviço postal, que aumentaram bastante nos últimos anos devido a novos convénios com as companhias transportadoras, são influenciadas apreciavelmente pelo correio aéreo, que este ano apresenta menor despesa por motivo de as liquidações não corresponderem exactamente ao tráfego do ano.

Para ter ideia do custo dos transportes publica-se a seguir um quadro que discrimina as verbas mais importantes:

O tráfego postal aéreo aumentou, embora pareça o contrário. Já se explicaram as razões deste acréscimo.

Os caminhos de ferro receberam 16 323 contos, as companhias de navegação 9777 contos. A verba atribuída aos caminhos de ferro subiu de 5545 contos em 1954 para a soma já mencionada e a das companhias de navegação também se elevou de 4084 contos para 9777 contos além de 346 contos pagos aos Wagons-Lits. Estas subidas resultaram de convénios recentes. Subiram muito os encargos financeiros, que se fixaram em 59 457 contos. Não se inclui nesta cifra a renda do Estado, ou 3000 contos. A verba mais alta é a do reembolso de quantias adiantadas pelo fundo de reserva, que será examinado adiante.

Os encargos resumem-se no quadro a seguir: