A diferença para menos teve lugar no porto de Leixões, porquanto o porto do Douro melhorou a sua posição, subindo cerca de 42 590 t.

O tráfego com o estrangeiro e ultramar caiu de mais de 100 000 t, como se nota a seguir:

Este tráfego tem grande importância no porto de Leixões e a ele se deve a quebra nas receitas.

Nas mercadorias provenientes do estrangeiro e ultramar têm importância saliente o açúcar (53 400 t), o algodão (45 415 t), o bacalhau (12 337 t, muito menor do que em 1957), o ferro e aço em bruto (31 033 t) e, finalmente, os combustíveis, entre os quais se destaca o carvão, com 118 314 t, bastante menos do que em 1957.

Pelo porto de Leixões exportam-se quantidades apreciáveis de madeira em bruto para esteios e pasta de papel (35 935 t).

Na cabotagem o porto de Leixões é facilmente suplantado pelo do Douro.

Apenas há a mencionar as mercadorias seguintes, descarregadas em Leixões: cimentos (6355 t), fuel-oil (21 515 t), gasóleo (23 396 t), gasolina (54 207 t) e petróleo (14 759 t), além de sal (8223 t).

Nas mercadorias carregadas, constituídas em grande parte por exportação, convém salientar os tecidos de algodão (12 547 t), os minérios de ferro (144 339 t, bastante menos do que em 1957), os vinhos comuns (73 324 t), os esteios para minas (44 703 t), a madeira para caixas (81 886 t), a pasta de papel (35 935 t), as conservas de peixe (30 447 t), o vinho do Porto (13 766 t) e o caulino (16 706 t).

No porto do Douro o tráfego subiu, principalmente no de cabotagem.

A carga total do estrangeiro e ultramar subiu para 227 309 t e a de cabotagem desceu para 171 734 t.

Nestes totais nota-se que a carga carregada para o estrangeiro foi de apenas 84 049 t e nela predomina o ferro ou aço em sucata, com a cifra de 8161 t, os paralelepípedos, com 21 863 t, a lousa, com 5869 t, a pasta de papel e madeira, com 12 005 t, a resina, com 6710 t, e o vinho do Porto, com 13 889 t.

Na cabotagem há a citar o carvão, com 94 494 t, que provém das minas do Pejão e de S. Pedro da Cova.

Nas mercadorias descarregadas do estrangeiro e ultramar sobressaem o ferro e aço em arame ou em chapa (68 889 t), o bacalhau verde (13 555 t), os produtos químicos (10 604 t), o cobre e suas ligas (GU62 t).

Na cabotagem o cimento (64 003 t), o sal (11 685 t) e o enxofre (1041 t) ocupam os primeiros lugares. A despesa deste Ministério no exercício de 1958 aumentou de cerca de 900 contos. Arredondou-se em 35 309 contos. Não há modificações de relevo. Os quantitativos totais mantivertam-se em níveis parecidos com os do ano anterior. Apenas no Gabinete do Ministro se deu o acréscimo da ordem dos 400 contos (398 contos) e nas despesas da Magistratura do Trabalho houve um aumento de cerca de 614 contos.

Contando as diminuições de menor importância, como a que teve lugar na conta de exercício findo, e o aumento de 178 coutos no abono de família e ainda outras pequenas variações, obtém-se o resultado final de cerca de 900 contos.

Na tabela seguinte discriminam-se os gastos do Ministério por dependências: