A verba de pessoal e administração atingiu em 1958 a cifra de 131 240 contos. Fora de 114 105 contos em 1957. O aumento foi superior a 7000 contos.

Os subsídios também aumentaram, de 507 179 contos para 540 950 contos. E nas pensões, que atingiram 163 059 contos, também houve o acréscimo de 17 005 contos. Assim, os aumentos mais pronunciados foram nos subsídios, pensões e pessoal e administração.

Talvez se possa ter melhor ideia das cifras do quadro acima publicado resumindo-as:

Como é de prever, a soma dos subsídios e pensões comparticipa na despesa com a maior parcela, ou 63,1 por cento, e, adicionando a assistência médica, a percentagem na despesa sobe para 76,4, um pouco menos do que em 1957, embora com quantia superior.

Posta a sua aplicação As receitas, na parte não utilizada em consumos, formam as reservas e são destinadas a diversos fins.

Os fundos aplicados sobem a uma importância já superior a 7 500 000 contos. As reservas matemáticas e provisório de reservas matemáticas formam a maior parte, muito próxima de 6 400 000 contos (6 390 521 contos). A distribuição é como se indica no mapa a seguir:

Os fundos das caixas de previdência acham-se aplicados em diversos fins. Entre eles sobressaem os títulos e imóveis. Através destes fundos se financia hoje uma parcela substancial do Plano de Fomento, e a sua carteira de títulos, do Estado e de particulares, já caminha para seis milhões de contos.

Na inversão dos fundos de previdência pode estar a base de uma política activa de renovamento económico. A selecção das obras e empresas a financiar pode constituir uma alavanca poderosa no desenvolvimento económico do País, dado o seu volume. As caixas sindicais de previdência aplicaram até fins de 1958 cerca de 3 662 308 contos. Destes, 2 817 427 contos constituíam a sua carteira de títulos, do Estado e de particulares.

O aumento dos fundos aplicados, de 1957 para 1958, foi de cerca de 407 000 contos. Destes, 356 541 contos foram acrescer a carteira de títulos, como se nota a seguir:

Deu-se um ligeiro decréscimo nas imobilizações em imóveis, da ordem dos 3743 contos, e na rubrica de valores depositados. Mas o que no quadro se designa por a Outros» aumentou substancialmente.

A política seguida parece ter sido a do reforço da carteira de títulos. Nas caixas de reforma e previdência os investimentos ainda são maiores. Somam 3 974 670 contos e subiram cerca de 406 522 contos em relação a 1957, cifra idêntica à das caixas sindicais. A discriminação do emprego destes fundos consta do quadro a seguir:

Nota-se diminuição nos investimentos em imóveis (menos 15 208 contos), subida muito pronunciada nos títulos (mais 326 404 contos), aumento substancial em valores depositados e outros.

Se for feito o cômputo do emprego em imóveis das duas modalidades das caixas, obtém-se a cifra de 935 048 contos, inferior à de 1957. Em títulos a cifra atinge 5 827 780 contos.

Estas cifras podem considerar-se grandes na relatividade do nosso meio, sobretudo a segunda. As caixas de reforma e previdência têm 3 010 353 contos empregados em títulos. Destes, são títulos do Estado 1 831 159 contos e de empresas particulares 1 179 194 contos.

Discriminação do emprego dos fundos das caixas de previdência Caixas sindicais de previdência As caixas .sindicais de previdência, num total de vinte, das quais doze no distrito de Lisboa, possuíam, em fins de 1958, 721 imóveis para 2839 fogos, 19 382 divisões e 212 outras instalações. Distribuíam-se do modo que segue.