A verba, mais volumosa refere-se ao fundo de Assistência: 3188 contos, um pouco mais do que em 1957. Mas o que acarretou maior aumento foram novas despesas com valores selados, aquisição de viaturas e vencimentos complementares.
Nos subsídios há a considerar a verba de 338 contos para os correios, telégrafos e telefones, 100 contos para a instalação da nova escola de artes e ofícios no Mindelo, 87 contos ao lugre-motor 28 de Maio, 172 contos ao Aeroclube de Cabo Verde e outros.
Neste último caso a importância despendida foi muito menor.
A seguir indica-se esquematicamente a origem é destino das receitas e despesas extraordinárias.
Contos
Plano de Fomento:
Saldos de anos económicos findos ........ 5 782
O Plano de Fomento é totalmente financiado por empréstimos. O bom aproveitamento das verbas despendidas nas diversas obras, dada a situação económico-financeira da província, requer cuidados especiais. As verbas devem ser destinadas, tanto quanto possível, a aplicações altamente reprodutivas.
E ao é possível, sem um exame pormenorizado dos projectos, fazer ideia da aplicação das verbas que formam as despesas extraordinárias. Há, porém, vantagem em assinalar o seu destino num quadro que mostre em conjunto, para o ano sujeito a exame, a distribuição das despesas extraordinárias. Esse quadro publica-se adiante:
A execução do Plano de Fomento consumiu 30 870 contos em 1958, provenientes na sua total idade de empréstimos. Outras despesas extraordinárias utilizaram-se em obras variadas.
Até certo ponto, a parcimónia nas dotações para construção civil assinalada no exame das despesas ordinárias é compensada por dotações de maior vulto no orçamento das despesas extraordinárias.
Plano de Fomento
A distribuição das dotações, no período de seis anos, consta, do quadro da página seguinte.