Na dívida houve a redução substancial de 7 por cento para 2,3 por cento, como também aconteceu nas classes inactivas. O considerável aumento dos serviços autónomos reflecte-se no acréscimo da percentagem dos serviços de fomento - de 23 por cento para 40,5 por cento. E o desenvolvimento do capítulo dos encargos gerais, que contém muitos gastos que deveriam ser contabilizados noutros serviços, influenciou a distribuição das percentagens pelas diversas rubricas.
Dívida da província
Não houve recurso ao crédito durante o ano. As despesas extraordinárias relativas ao exercício não exigiram dispêndios por conta de empréstimos.
A dívida em 31 de Dezembro de 1958 é, pois, idêntica à do ano anterior, menos as amortizações contratuais feitas em cada empréstimo:
Contos
Caixa Geral de Depósitos, Crédito e
A dívida da província sofreu as reduções adiante indicadas para cada um dos empréstimos.
O facto de não ter sido assinalado durante o exercício de 1958 aumento de dívida e de antes ter havido redução não quer dizer que se não tivessem utilizado recursos provenientes de empréstimos, contabilizados noutros exercícios, depositados em contas do operações de tesouraria. No ano económico de 1958 utilizaram-se desta proveniência 23 620 contos.
O movimento da dívida em 1958 foi como segue:
Pagamentos:
Contos
Ao tesouro da metrópole - Dívida consolidada 8 362
À Caixa Geral de Depósitos, Crédito e
Previdência:
(obras e apetrechamento do
Empréstimo de 150 000 contos 3 168
Financiamento até 18:209.550$
Empréstimo de 103 000 contos (continuação do caminho de ferro de Moçâmedes) .................... 4 120 4 527
Ao tesouro da metrópole - Empréstimo gratuito de 10 000 contos - Acrídios (última prestação) l 000
Empréstimo de 63:726.756$25 l 742
Empréstimo de 150 000 contos 6 860
Pagaram-se, pois, de juros, 18 477 contos, assim discriminados:
Contos
Quanto a redução da dívida, fizeram-se as amortizações que seguem:
Contos
Companhia das Aguas de Luanda ............ 40