Como as cifras mostram, a despesa elevou-se a 14 481 contos e o aumento em relação a 1957 deu-se quase todo na verba de pessoal.
Além da despesa inscrita no orçamento da província, acima mencionada, outras verbas de relevo se utilizaram, tanto por força do orçamento das despesas extraordinárias, como através do Fundo de Fomento. Adiante se farão mais pormenorizadas referências a estas últimas, que se elevaram em 1958 a 41 296 coutos, bastante mais do que em 1957, em que não passaram de 23 507 contos.
Apesar das aptidões pecuárias de algumas regiões da província, não parece que se tenham feito grandes progressos na pecuária.
A verba que se menciona acima como despesa dos serviços pecuários é apenas uma parte do que foi gasto, porquanto se incluem 13 607 contos para fomento pecuário no orçamento do Fundo de Fomento, destinados a sanidade pecuária, estabelecimento de reservas de criação de gados e melhoramento das raças. Também por força do orçamento das despesas extraordinárias se utilizaram 2489 contos para fomento pecuário e 556 contos na estação experimental de Cabinda.
Os gastos nos serviços pecuários, tanto quanto se deduz das contas, foram:
Contos
Serviços florestais
Os serviços compreendem uma repartição central em Luanda e as zonas florestais de Luanda, Nova Lisboa, Moçâmedes, Sá da Bandeira, Luso e Cabinda.
Também se gastaram 4716 contos por verbas do Fundo de Fomento utilizadas na execução do plano florestal.
Geologia e minas
Dividem-se como segue:
Deve acrescentar-se a verba destinada a fomento mineiro, no total de 9454 contos, utilizada no reconhecimento geológico-mineiro e pesquisas de água (Fundo de Fomento de Angola).
A despesa ordinária em 1958 foi um pouco superior à de 1957 (mais 4123 contos) e dividiu-se como segue:
Contos
Construções e obras novas:
Estradas e pontes .............. 21 950