Conservação e aproveitamento:
Reparação e construção de estradas de
acesso ao caminho de ferro de Benguela 2 500
Mas esta verba constitui apenas uma parcela do que foi utilizado em obras
públicas. For força de despesas extraordinárias gastaram-se mais 144 087 contos, assim distribuídos:
Contos
Para execução do plano de estradas .... 120 000
Brigada de construção de casas do Estado 12 000
Habitações para indígenas ............. 3 800
Não se incluem nas cifras do quadro anterior obras públicas, tais como portos, obras hidráulicas, obras executadas na Cela, no Cunene, aproveitamentos hidroeléctricos e outras incluídas também em despesas extraordinárias, que fazem ou não parte do Plano de Fomento.
Contos
100 775
Padrões e monumentos .............. 4 985
Casas para indígenas .............. 3 800
Construções militares ............. 30 000
Haveria que acrescentar a esta importância o que foi gasto em edifícios no colonato da Cela. As contas do Fundo de Fomento de Angola indicam que para o estudo, projectos e realização de obras destinadas ao povoamento, transporte e instalação de colonos e assistência técnica e financeira no colonato se pagaram, em 1958, 54 926 contos. Uma grande parte desta importância deve ter sido gasta em edifícios.
Estradas
Expressamente destinadas a estradas, as despesas em 1958 foram as que seguem:
Contos
Obras novas em estradas e pontes ......... 21 950
O Fundo de Fomento contém no seu orçamento, como despesas pagas, a verba de 121 804 contos, que se utilizou no estudo e construção de estradas e pontes. Deve estar incluída nas acima mencionadas sob a rubrica de despesas extraordinárias.
Como no ano passado, os dois distritos onde se efectuaram trabalhos mais intensivamente foram os de Luanda e Benguela. As obras referem-se às duas grandes vias que ligam a capital da província com o Congo e planalto de Benguela, já em estado de adiantamento, tendo sido inaugurados diversos troços e pontes.
Simultaneamente, estão em construção outras vias de interesse provincial e regional.
Obras hidráulicas