Os saldos disponíveis na província já são baixos. Às obras em curso têm sido financiadas em grande parte por força desses saldos - quer eles digam respeito ao orçamento da província, quer ao do Fundo de Fomento, sobre o qual têm recaído os pagamentos do plano de estradas.
Evolução das receitas extraordinárias
(Em contos)
A demonstração da origem das receitas na parte relativa a empréstimos indica que a obra da província tem sido realizada em grande parte por força de receitas orçamentais, que se podem considerar ordinárias numa grande percentagem, e por outras, derivadas, em especial nos últimos tempos, do imposto de sobrevalorizações. O que corresponde a empréstimos representa uma percentagem relativamente pequena, que foi menor do que 4 por cento das despesas extraordinárias em 1958.
As receitas extraordinárias em 1958
Contos
Deste modo, o recurso ao fundo de saldos de anos económicos findos foi muito grande, embora um pouco inferior ao de 1957, em que somou 504 499 contos.
O Fundo de Fomento de Angola também contribuiu com elevadas somas: uma parcela, dos seus saldos de anos económicos findos, o a outra, de receitas próprias, que no fundo são receitas ordinárias, como se nota a seguir:
Receitas do Fundo de Fomento:
Contos
2,5 por cento ad valorem sobre
mercadorias entradas nas casas fiscais 70 279
1,5 por cento ad valorem e 3$ por tonelada a cobrar sobro café e milho 22 526
Contos
Adicional a direitos de importação sobre açúcar, $05 por quilograma de sisal e $10 por quilograma de cera 3 306
Ver-se-á adiante como se empregaram estas quantias.
Contos
As receitas que financiaram o Plano de Fomento tiveram a seguinte proveniência:
Contos
De saldos de anos económicos findos 250 151
De imposto de sobrevalorizações ... 58 793
De receitas do Fundo do Fomento 32 944