Houve, assim, um aumento de receitas de 669 320 contos, dos quais 488 707 contos pertencem às receitas ordinárias.
Tão grande acréscimo não pode ser devido u súbita melhoria nas receitas gerais da província.
Contêm-se nelas, porém, nas receitas dos serviços autónomos, que se elevaram a 2 001 030 contos. Entrando em consideração com estas receitas, obtêm-se as receitas gerais da província.
Assim, as receitas ordinárias elevam-se a l 571 813 contos, que se comparam com l 394 29G contos. Então o aumento destas, em relação a 1957, foi de 177 517 contos, e o aumento total, com os serviços autónomos, arredonda-se em 488 797 contos.
E de realçar que os serviços autónomos aumentaram a sua receita, em 1958, em 311 280 contos, o que é notável.
Estas cifras dão ideia da importância dos serviços autónomos na vida financeira da província. A sua receita é maior do que a receita ordinária - cerca de 2 001 030 contos nos serviços autónomos e l 571 813 contos nas receitas gerais (ordinárias).
Receitas orçamentadas e cobradas
de 940 000 coutos, num total orçamentado de 2 630 000 contos, em percentagem superior a 35.
As cifras a seguir, para este número de anos, dão ideia dos coeficientes de segurança usados nos últimos anos.
Até certo ponto, este desnível entre o orçamento e as coutas deve-se aos serviços autónomos - portos e caminhos de ferro -, onde não é fácil prever as receitas do tráfego.
Receitas cobradas
Tirando o caso anormal de 1955, em que se deu grande incremento nos serviços autónomos, então explicado, o acréscimo de 1958 é o maior registado até agora.
Hão-de ver-se as razões mais adiante.
A discriminação das receitas
No quadro seguinte dá-se a evolução das receitas ordinárias, por capítulos orçamentais, num longo período.