(ver tabela na imagem)
Deve observar-se que em Angola há dois caminhos de ferro explorados por entidades particulares: o de Benguela e o de Amboim.
As receitas desses caminhos de ferro não entram no cômputo acima indicado.
E interessante notar que a soma das verbas dos serviços autónomos nas duas províncias sobe a 2 423 000 contos, números redondos.
Este resultado é devido aos portos e caminhos de ferro de Moçambique.
Portos, caminhos de ferro e transportes
(ver tabela na imagem)
Ao Estado pertencem 2712,5 km. A rede total é constituída pelos seguintes caminhos de ferro:
Linha de Ressano Garcia .... 150
Linha do Limpopo ........... 206,5
Linha da Rodésia ........... 361,3
Linha da Beira ......... 464,2
Linha de Moçambique .... 623,9
2 712,5
Linhas particulares:
Caia-Marromeu ...... 108
Total ...... 3 176,4
A linha de maior extensão é a de Nacala, nos distritos de Moçambique e Niassa. Mas as mais produtivas são as de Lourenço Marques (linhas de Ressano Garcia, Limpopo e Rodésia) e a da Beira.
A maior parte do tráfego concentra-se nos dois caminhos de ferro de Lourenço Marques e Beira. A recente inauguração da linha da Rodésia, com término em Malvérnia, na fronteira da Rodésia, aumentou muito o tráfego do caminho de ferro de Lourenço Marques e do seu porto.
A seguir dá-se o movimento dos caminhos de ferro de Lourenço Marques e Beira nos anos de 1957 e 1958.
(ver tabela na imagem)
Nota-se o considerável volume de mercadorias no caminho de ferro da Rodésia. Pode dizer-se que 1957 foi o primeiro ano de exploração. O transporte de mercadorias nesse ano subiu a mais de l milhão de contos. O tráfego nas restantes linhas do Estado é muito menor.