O maior em mercadorias é o da linha de Tete, devido ao carvão do Moatize.
O seu tráfego foi o que segue, em 1957 e 1958:
(ver tabela na imagem)
A diminuição em 1958 no transporta de mercadorias nas linhas de Tete e Moçambique não se compreende bem.
O da linha de Tete parece ser devido à exploração das minas de carvão. Mas não há razão aparente para menor transporte na linha de Nacala, que é a mais extensa da província.
Os números combinados de todas as linhas do Estado e camionagem automóvel dão, para 1957. o transporte total de 3 047 262 passageiros e 9 094 752 t de mercadorias.
Se forem comparados os números de 1958 com os de 1950, vê-se logo o caminho andado.
(ver tabela na imagem)
O caminho de ferro da Beira quadruplicou o seu movimento, e a rede de Lourenço Marques, que nessa data não incluía a linha da Rodésia, mais do que triplicou o seu movimento de mercadorias.
Exploração
Em 1958 as receitas totais duraram-se a 1 558 307 contos.
O contínuo aumento das receitas acentuou-se nos últimos tempos com a entrada em exploração da linha da Rodésia (Limpopo).
A seguir indicam-se as receitas de todo o sistema.
(ver tabela na imagem)
As duas verbas maiores referem-se a caminhos de ferro e portos. A dos caminhos de ferro atingiu 831 780 contos e a dos portos 395 421 contos. As rubricas de maior valia são as da rede de Lourenço Marques (439 937 contos) e do porto da mesma cidade (194 653 contos). O caminho de ferro da Beira teve a receita de 315 393 contos em 1957, quase tão grande como a da rede de Lourenço Marques, e o porto da Beira atingiu 173 860 contos em 1958.
A Direcção dos Portos, Caminhos de Ferro e Transportes encerrou as suas contas em 1958 com o saldo de 428 164 contos, mais 5352 contos do que em 1957. Este saldo não compreende o do caminho de ferro da Beira, que é administrado por delegação do Ministério das Finanças.
Não considerando, pois, o caminho de ferro da Beira, o movimento da conta de exploração discrimina-se da forma que se segue.