No porto da Beira a diminuição de 13 800 contos no saldo de exploração proveio de grande baixa na carga embarcada - possivelmente devido a dificuldades na exploração de minérios na Rodésia. A carga desembarcada neste ponto melhorou ligeiramente.

Não estão à vista os números de 1958 relativos à carga embarcada e desembarcada no porto de Lourenço Marques.

Neste porto a carga total manuseada em 1958 foi muito superior à de 1907. Os números são, para os dois anos, de 5 513 412 t em 1957 e 5 658 430 t em 1958 - um aumento da ordem de 145 000 t.

Assim, nos dois grandes portos da província os totais das cargas manuseadas nos últimos dois anos foram:

(ver tabela na imagem)

A diminuição de 334 200 t de carga manuseada afectou as receitas na fornia acima indicada.

Considerando apenas o porto da Beira, onde se notou a diferença para menos no movimento de carga, a evolução desta, durante os anos mencionados, foi a que segue:

(ver tabela na imagem)

Conta dos resultados Viu-se que o resultado da exploração de 1958 da Direcção dos Portos, Caminhos de Ferro e Transportes produziu o saldo positivo de 428 164 contos.

A conta de lucros e perdas apresenta-se da forma seguinte:

Juros e amortizações de empréstimos .. 105 545

Haver:

Resultado da exploração .... 428 164

A conta de lucros e perdas estabelece-se, pois, como segue:

Contos

Saldo ... 313 847

O saldo do exercício distribui-se do modo seguinte:

Contos

Fundo de melhoramentos ................ 150 325

302 301

Saldo disponível .... 220 303

522 604 A dívida da Direcção dos Portos, Caminhos de Ferro e Transportes em 31 de Dezembro de 1958 subia a l 686 405 contos, mais 3355 contos do que em 1957. O aumento foi devido ao adiantamento de 74 258 contos consentido pelo Tesouro provincial.

Fizeram-se regularmente as amortizações contratuais. Se não fora o recurso ao Tesouro provincial já indicado, a dívida, depois das amortizações feitas em 1958, seria de l 612 147 contos.

A seguir indica-se o estado da dívida deste organismo:

(ver tabela na imagem)