A influência dos impostos directos e indirectos nas receitas é pequena, visto não passar de 13,1 por cento. Não havendo alfândegas, os impostos indirectos limitam-se ao imposto do selo.
As falhas nestes impostos são supridas pelos rendimentos das taxas, que atingem 28,1 por cento do total.
Na evolução das receitas desde 1938, é notável a subida das consignações de receitas, que se aproximam de um terço, e, ultimamente, a dos reembolsos e reposições, com 12,3 por cento em 1958. As taxas, as consignações de receitas e os reembolsos e reposições preenchem 72 por cento do total.
Não é bom sinal a diminuição, embora pequena, nos impostos directos e indirectos, assim como a que se processou nas indústrias em regime tributário especial.
O que normalmente deve constituir receita útil enfraqueceu.
As outras receitas que formam os impostos directos aumentaram quase todas, embora por pequenas importâncias, como se verifica no quadro que segue.
Onde se nota melhoria mais acentuada (105 contos) é na contribuição predial urbana. Mas a diferença para mais não foi grande.
Selos de conhecimento de cobrança ..... 73 343
A diferença para menos, da ordem dos 128 contos, teve lugar em quase todas as rubricas que formam o capítulo. Denota diminuição de transacções e menor actividade económica.
Indústrias em regime tributário especial
O decréscimo, que está no sentido de outros já mencionados, deu-se em certo número de impostos, como se nota nas cifras seguintes:
Imposto de consumo sobre o tabaco ...... 749 818