por exemplo, a extensão a outros países e estruturas produtivas das vantagens agora concedidas aos Estados da «Pequena Zona» ou o alargamento ao ultramar português de algum regime de associação económica internacional.
A circunstância de não se acreditar ser esta uma situação definitiva explica o voto da Câmara: pois nem o ambiente de cooperação europeia é, por esta forma, tão claro e saudável quanto tem de pretender-se, nem ficaram resolvidos certos aspectos que parecem decisivos para garantir o desenvolvimento económico de Portugal metropolitano e ultramarino e assegurar o progresso social da gente portuguesa. É nesta luz que deve ser entendido o voto de confiança ao Governo em seus esforços para se alcançar entre as unções do Ocidente uma estrutura geral de cooperação económica, a qual tem de resultar, naturalmente, de prévia conciliação no terreno da orientação política. A Câmara é sensível ao conhecimento de que assim vêm procedendo os delegados portugueses em r ecentes encontros europeus.
No plano internacional tem de evitar-se uma cisão, ainda que temporária, nas orientações da economia europeia, ao mesmo tempo que se alcance aquela dimensão e aquele sentimento de coesão que constituem penhor da independência da Europa no mundo novo de amanhã e garantia de progresso e bem-estar para os povos que integram o velho continente, pátria da civilização ocidental.
Manuel Alves da Silva.
Manuel Teixeira de Queirós Pereira.
Manuel Alberto Andrade e Sonsa.
Virgílio da Fonseca.
Adolfo Santos da Cunha.
Carlos Barata Gagliardini Graça.
Mário Luís Correia Queirós.
Eugénio Queirós de Castro Caldas.
Albano Pereira Dias de Magalhães.
Albano Rodrigues de Oliveira.
António Pereira Caldas de Almeida.
António de Sommer Champalimaud.
Carlos Garcia Alves.
Francisco José Vieira Machado.
Jorge Botelho Moniz.
Francisco Pereira de Moura, relator.