Índices de produção das indústrias de têxteis, vestuário e calçado (a)

(Base: 1953)

(a) A amostra utilizada é baseada nas produções de fio de algodão o lio do 15. (b) Médias aritméticas dos indicas mensais.

Embora a produção das indústrias de fio de lã se tenha elevado sensivelmente, foi principalmente a segunda componente da amostra - a produção de fio de algodão - que, com um aumento de 33 por cento, determinou em grande parte a melhoria alcançada por este sector.

Assim, tudo leva a crer que a situação de crise em que se debatia a indústria têxtil nacional tenha finalmente sido superada, graças a algumas medidas governamentais publicadas no decurso do último ano.

Com o fim de incentivar a expansão deste sector foram publicados em 1960 vários diplomas, entre os quais se destacam aqui os Decretos n.ºs 43 131 e 43 170, do Ministério das Finanças, que autorizaram a importação, sob regime de draubaque, de tecidos tapados não tintos, puros ou mistos, de algodão, fibras têxteis artificiais ou fibras têxteis sintéticas ou, ainda, de fibrana em rama necessários à produção exportável desta indústria, permitindo-se ainda aos exportadores usar a faculdade de garantir os direitos, nos termos do artigo 443.º. A do Regulamento das Alfândegas, sem dependência do prévio despacho ministerial. Em consequência de uma maior produção de todas as indústrias que constituem a amostra o índice das indústrias de madeira, cortiça e mobiliário apresenta, no decurso do 1.º semestre deste ano, valores sempre superiores aos verificados no mesmo período de .1959, conforme o quadro seguinte evidencia.

Em relação à média semestral dos Índices de produção, a melhoria alcançada foi de 55 pontos, o que corresponde a um acréscimo de 38 por cento, devido à expansão verificada tanto na indústria de cortiça como na de contraplacados.

Índices de produção das indústrias de madeira, cortiça e mobiliário (a)

(Base: 1953)

(a) A amostra utilizada é baseada «as produções das indústrias de cortiça e do contraplacados.

(b) Médias aritméticas dos Índices mensais.

No entanto, é à produção de contraplacados que deve atribuir-se o decréscimo experimentado pelo índice médio no 2.º trimestre, em relação ao dos primeiros três meses de 1960, dado que as produções da indústria corticeira não interromperam em nenhum mês do 1.º semestre o seu processo de crescimento.

À expansão da indústria corticeira não foram certamente estranhos os acréscimos das quantidades e valores da cortiça em obra exportada, que no período de Janeiro a Agosto se situaram em cerca de respectivamente, 17 e 14 por cento, em relação a igual período do ano anterior. O índice médio de produção das indústrias químicas e dos petróleos relativo ao 1.º semestre deste ano apresenta uma melhoria de 13 pontos em relação ao índice correspondente a 1959.

Índices de produção das indústrias químicas e dos petróleos (a)

(Base: 1953)

(a) A amostra utilizada é baseada nas produções de ácido sulfúrico, resinosos, sulfato de amónio, superfosfatos, tintas e vernizes u sabões e detergentes.

(b) Médias aritméticas dos Índices mensais.

Para esta expansão contribuíram, de um modo geral, todas as indústrias que compõem a amostra, devendo, no entanto, destacar-se a produção de resinosos, que no período considerado, aumentou cerca de 34 por cento em relação ao período homólogo de 1959. A este comportamento não deve ser estranha a evolução das exportações de produtos resinosos, que no período de Janeiro a Agosto deste ano registaram um aumento de cerca de 42 000 contos nos valores exportados, embora as correspondentes quantidades tenham acusado ligeira diminuição.

A fim de criar as condições necessárias ao desenvolvimento da indústria de resinosos, de marcada importância na economia nacional pela posição que ocupa