aquele Banco e destinando-se à construção da ponte de Ensalmá, no Impernal, e da ponte-cais de Bissau. O empréstimo foi contratado à taxa de 3 1/2 por cento, pagável em semestralidades, devendo ser amortizado no prazo de vinte anos. Em 31 de Dezembro de 1959 foi paga a 19.ª semestralidade. Estas são de l 507 UU2$8l) cada u ma.

74 116 158$00 - do empréstimo de 78 000 000$ contraído no Fundo de Fomento Nacional, por autorização dada no Decreto-Lei n.º 39 179, de 21 de Abril de 1953, e destinado à execução dos empreendimentos incluídos no Plano de Fomento. Este empréstimo foi utilizado por fracções de valor igual às importâncias inscritas nos programas anuais aprovados pelo Conselho Económico para a execução do mesmo plano e é reembolsável em 30 semestralidades, tendo a primeira sido vencida em 30 de Junho de 1959, pois que em 1958 se completou o levantamento total do empréstimo. São as semestralidades na importância de 3 482 693$80 cada uma.

Assim, a posição da dívida pública no fim da gerência de 1959 e os encargos assumidos para o ano seguinte estão, em resumo, patentes no seguinte quadro:

Circulação fiduciária - Comércio bancário - Cunhagem e emissão de moeda metálica A circulação fiduciária da província está, nos termos da Portaria Ministerial n.º 13 867, de 3 de Maio de 1952, e pelos motivos constantes da mesma, limitada a 110 000 000$ no 1.º semestre e 60 000 000$ no 2.º semestre.

O quadro a seguir mostra o montante da circulação, em notas e cédulas, e da reserva monetária em 31 de Dezembro de cada ano um dos anos do quadriénio de 1956-1959:

A variação da circulação fiduciária na Guiné está em estreita correlação com a campanha da manearia, atingindo o maior valor no auge dessa actividade e decaindo depois durante o período de estagnação comercial.

Assim, o valor máximo da circulação ocorre no período que vai de Dezembro a Março, enquanto o mínimo é observado durante os meses que vão de Abril a Novembro.

Em 31 de Dezembro do 1959, a circulação fiduciária, conforme se pode constatar no quadro anterior, foi superior em 2 655 935$ à verificada em igual dia de 1958.

Porém, em Março, atingiu ela o seu ponto mais elevado (87 588 contos), que foi, todavia, inferior ao observado em 1958 (88 620 contos).

Segue-se o balancete do Banco Nacional Ultramarino, referido a 31 de Dezembro de 1959, reflexo do comércio bancário da província no ano em causa:

Garantia de liquidabilidade:

Valores da reserva monetária:

Em poder da sede ....................... 34 316 000$00

Em poder de diversos ................... 2 350 000$00

52 372 137$75

Letras descontadas sobre praça a menos de 6 meses.... 4 137 714$05

Devedores gerais a menos de seis meses .............. 69 502 863$82

Agentes e correspondentes ........................... 257 553$00

Valores de conta dos departamentos do Banco.......... 23 944 945$94

Valores em conta com o Tesouro ...................... 66 563 315$20

Total.............. 529 935 466$55

Passivo

Créditos exigíveis de pronto:

Notas e cédulas da caixa ............... 45 932 600$00

Notas e cédulas para inutilizar......... 381 680$00

Notas inutilizadas remetidas à sede..... 50$00

46 314 330$00

Contas correntes e empréstimos

Credores gerais a menos de seis meses ............... 83 372 279$47

189 356 489$89

Total ............ 529 035 406$55 Vejamos agora o que se passa com a moeda divisionária:

Com o objectivo de suprir a falta de moeda metálica divisionária e de substituir cédulas e notas deterioradas, foram autorizadas à província, pelos Decretos n.ºs 22 297, 34 772 e 38 585, respectivamente de 9 de Março de 1933, 21 de Julho de 1945 e 29 de Dezembro de 1951, emissões de moedas metálicas, de vários valores faciais o diferentes ligas, na importância global de 54 200 000$, discriminadas como mostra o quadro que segue.