o qual, resumindo, dá:

Verifica-se, portanto, que, quanto à importação, continuou a metrópole como principal fornecedor da província, tendo ainda melhorado a sua posição em valor e quantidade de produtos vendidos, que não em percentagem dos mesmos, pois que nesta sofreu um declínio de 1,91 por cento em relação a 1958, regressando, assim, pràticamente à posição atingida em 1957.

O mesmo aconteceu com as províncias ultramarinas restantes, cuja percentagem diminuiu 0,79 por cento em relação a 1958; e, portanto, lucrou com isso o estrangeiro, que viu a sua posição aumentada 2,70 por cento relativamente a 1958.

Quanto à exportação, mantém o estrangeiro a posição de principal comprador, embora menos distanciado da metrópole e das outras províncias ultramarinas do que em 1958, pois que, em relação às percentagens obtidas neste ano, a sua sofreu em 1959 um declínio de 5,9 por cento, enquanto a da metrópole aumentou 5,81 por cento e das províncias ultramarinas 0,09 por cento.

A terminar, e a fi m de que melhor se compreenda o porquê dos diversos números que atrás ficaram apontados, resta-nos fazer uma breve análise da agricultura, comércio e indústria da província.

De características económicas singulares, importando o que consome e exportando o que produz, a província de S. Tomé e Príncipe, depende grandemente, como se disse já, das cotações do cacau, do café e das oleaginosas nos mercados mundiais.

Completam o seu quadro agrícola, embora em segundo plano, a produção de milho, mandioca e bananas.

Em 1959 as colheitas foram anormalmente fracas, em consequência de factores meteorológicos desfavoráveis. Todavia, as perspectivas para 1960 são mais animadoras, calculando-se que as colheitas deste ano a compensar a escassez notada no ano anterior.

A economia da província vem sofrendo a concorrência dos países produtores dos mesmos géneros e as oscilações advindas da instabilidade das cotações, não deixando este facto de causar vertas preocupações e incer tezas quanto ao futuro.

No entanto, no seu conjunto, a vida económica de S. Tomé e Príncipe é satisfatória, mercê dos bons resultados obtidos pelas principais empresas de exploração agrícola.

Sucedem-se, felizmente, as medidas de protecção à agricultura: manutenção de salários, imposições sociais e fiscais, criação, pela Junta de Investigações para o Ultramar, de brigadas de técnicos para o estudo dos problemas agrícolas da província, etc.

Assim, é pois de esperar que desta conjugação de esforços venha a operar-se uma melhoria progressiva do quadro agrícola de S. Tomé e Príncipe, tanto mais que o problema da obtenção de mão-de-obra para a agricultura se apresenta agora, segundo informação da província, com menor acuidade, visto que o recrutamento do pessoal necessário tem vindo a fazer-se com certa facilidade nas províncias de Cabo Verde e Moçambique.

São, todavia, poucos os géneros de que a província pode dispor para sustentar a sua população: fru tas,