João Cerveira Pinto.

Joaquim de Pinho Brandão.

José António Ferreira Barbosa.

José Dias de Araújo Correia.

José Fernando Nunes Barata.

José de Freitas Soares.

José Garcia Nunes Mexia.

José Guilherme de Melo e Castro.

José Manuel da Costa.

José Monteiro da Bocha Peixoto.

José Rodrigo Carvalho.

José Rodrigues da Silva Mendes.

José dos Santos Bessa.

José Sarmento de Vasconcelos e Castro.

José Soares da Fonseca.

José Venâncio Pereira Paulo Rodrigues.

Júlio Alberto da Costa Evangelista.

Lnurénio Cota Morais dos Reis.

Luís de Arriaga de Sá Linhares.

Luís Maria da Silva Lima Faleiro.

Manuel Colares Pereira.

Manuel José Archer Homem de Melo.

Manuel Maria Sarmento Rodrigues.

Manuel Nunes Fernandes.

Ma miei Seabra Carqueijeiro.

Manuel de Sousa Rosal Júnior.

Manuel Tarujo de Almeida.

D. Maria Irene Leite da Costa.

D. Maria Margarida Craveiro Lopes dos Reis.

Mário Ângelo Morais de Oliveira.

Mário de Figueiredo.

Martinho da Costa Lopes.

Paulo Cancella de Abreu.

Rogério Noel Peres Claro.

Sebastião Garcia Ramires.

Simeão Pinto de Mesquita Carvalho Magalhães.

Virgílio David Pereira e Cruz.

Vítor Manuel Amaro Salgueiro dos Santos Galo.

O Sr. Presidente: - Estão presentes 74 Srs. Deputados.

Está aberta a sessão.

Eram 16 horas e 10 minutos.

Deu-se conta do seguinte

Do Grémio da Lavoura de Santarém a apoiar a intervenção do Sr. Deputado Proença Duarte sobre a crise da lavoura.

Da Corporação da Lavoura a apoiar a mesma intervenção o a do Sr. Deputado Camilo de Mendonça sobre o mesmo assunto.

O Sr. Presidente: - Tem a palavra antes da ordem do dia o Sr. Deputado Virgílio Cruz.

O Sr. Virgílio Cruz: - Sr. Presidente: durante o interregno parlamentar realizou-se na Junqueira a I Feira Internacional de Lisboa, certame de grande importância e projecção, com a qual a Associação Industrial Portuguesa iniciou as comemorações do seu 1.º centenário.

A larga e expressiva participação das forças produtoras nacionais e estrangeiras nesse certame, traduzida pela presença de 900 firmas, muitas delas ligadas às

duas dezenas de países estrangeiros que até nós mandaram os seus melhores produtos, mostra bem o entusiasmo despertado pela I Feira Internacional de Lisboa dentro e fora de fronteiras e deu-lhe irradiação e importância na nossa vida económica, que bem merece ser salientada nesta Câmara.

Na actualidade Portugal constitui um espaço económico de crescente interesse e um mercado espalhado pelas quatro partes do Mundo, que se dilata progressivamente para o comércio internacional.

A presteza com que tantos países vieram participar na Feira produtores, Portugal aceitou dentro da sua própria casa as mesmas normas e condições de apresentação dos expositores estrangeiros e, desta forma, estendeu generosamente a mão a todos os povos de convívio pacífico para uma sã e leal cooperação internacional.

Os produtos portugueses apareceram no certame lado a lado com os dos países altamente industrializados; do número total de expositores, 60 por cento eram portugueses. Lado a lado viam-se em significativa colaboração os países do Mercado Comum e da Associação Europeia do Comércio Livre no meio de outras nações da Europa, das Américas e do Extremo Oriente, e o aprumo com que se apresentou a nossa indústria das províncias metropolitanas e ultramarinas foi afirmação excelente do progresso da indústria portuguesa a reflectir o esforço de expansão industrial que a Nação vem prosseguindo decididamente, no último decénio através do impulso dinamizador dos planos de fomento.

Os representantes qualificados dos organismos in ternacionais mais consideraram, os produtos portugueses aí expostos excelentes em qualidade e apresentação, tecendo os maiores louvores à organização do certame e prestando nobremente homenagem à indústria portuguesa.

Por todos os louvores que mereceu e conquistou, a Feira Internacional de Lisboa foi alto expoente do ressurgimento nacional e os seus dedicados organizadores bem merecem desta Assembleia uma palavra de apreço o gratidão.

Vozes: - Muito bem!

O Orador: - A qualidade, e apresentação dos produtos, da nossa indústria vão melhorando de ano para ano.

Em 1958, na Feira Internacional de Bruxelas, o pavilhão português obteve a mais alta distinção: a «Estrela de Ouro», e a nossa representação conquistou treze primeiros prémios. De Bruxelas trouxemos treze grands-prix, atribuídos aos nossos chocolates, têxteis, constru-