dadeiramente insustentável a posição do nosso país nessa desacreditada O. N. U., cuja seriedade de processos e forma de actuação já não inspiram confiança ou proporcionam qualquer defesa contra as mais sórdidas agressões.

Vozes: - Muito bem, muito bem!

Vozes: - Muito bem, muito bem!

O Orador: - Todos os portugueses sentem na inteligência e no coração o perigo e a grandeza desta hora, mas confiam na acção do Governo e na firme orientação que nos foi e é transmitida por aquele que encarna o mais nobre e dignificante exemplo de toda uma vida posta ardentemente ao serviço da Pátria - Salazar.

Vozes: - Muito bem, muito bem!

comunicação directa do Governo, tomaram ontem conhecimento pelos jornais, e com grande satisfação, em notícias emanadas de Nova Iorque, de que Portugal se contava entre os países que se recusaram a suportar as despesas das Nações Unidas no Congo. Ora, dentro da linha de rumo estabelecida pelo Sr. Presidente do Conselho comporta-se mais uma atitude a adoptar: é a de pura e simplesmente cessarmos o pagamento

da nossa quota a essa Organização, porque pagá-la constitui uma forma de colaboração que não corresponde ao nosso interesse directo.

Vozes: - Muito bem, muito bem!

perpetrada em Beja. Ao inclinar-me, com o mais profundo sentimento, ante a memória do Sr. Subsecretário de Estado do Exército, entendo que devo clamar bem alto que, tendo o Governo consigo o espírito da Nação na sua continuidade histórica, não pode nem deve consentir que de novo se ergam, com intuitos de destruição, as bandeiras rubras do ódio e da violência que os fanáticos da desordem e da subversão teimam em agitar.

Vozes: - Muito bem, muito bem!

O Orador: - Pois daqui, desta tribuna, a que só a minha profunda e inquebrantável dedicação à causa nacional me prende, direi que se impõe uma repressão enérgica a todos os falsos portugueses que por aí vagueiam a pretenderem perturbar a ordem em que temos vivido e, pior do que isso, a revelarem-se como os mais abjectos traidores à Pátria e que têm o nome de portugueses apenas por terem nascido em Portugal.

Vozes: - Muito bem, muito bem!

O Orador: - Política de unidade, sim, mas não de transigência para com aqueles, sejam quais forem os lugares ou posições que ocupem, que em momento difícil da nossa história procuram enfraquecer e denegrir a Pátria. E este o apelo que faço ao Governo, em nome do bom povo português que aqui represento, aguardando confiadamente uma firme e decidida actuação.

Tenho dito.

Vozes: - Muito bem, muito bem!

O orador foi muito cumprimentado.

O Sr. Sales Loureiro: - Sr. Presidente e Srs. Deputados: ainda ecoa nesta sala a magistral lição do primeiro português do nosso século. Há ainda luto, funda desolação em nosso coração, mas isso não me embarga a oportunidade, o feliz ensejo de saudar V. Ex.ª, Sr. Presidente, e em V. Ex.ª homenagear o catedrático eminente, o estadista insigne, o venerando membro do