Deve ter-se em couta na leitura do quadro que o produto interno bruto se refere ao continente, assim como a capitação. No caso das receitas ordinárias a população diz respeito ao continente e ilhas, assim como as receitas.
A comparação entre as capitações do produto interno bruto e as receitas ordinárias não é estritamente exacta.
Capitação do produto interno bruto e das receitas ordinárias
(Preços de 1964)
(a) População do continente- Elementos fornecidos pelo Instituto Nacional de Estatística, com base nos nascimentos, óbitos, etc.; o ano de 1960 refere-se à população residente (resultados prováveis do curso).
(b)População da metrópole- Anuário Demografico.
Origem das receitas
Em relação a 1959 tiveram um aumento de 1 626 732 contos, que é muito superior ao de anos anteriores e bastante sensível.
A origem das receitas totais foi a que segue:
Outras receitas extraordinárias são formadas por empréstimos - 1 559 113 contos - e por diversas outras, num total de 104 763 contos, entre as quais sobressaem reembolsos de autofinanciamentos de diversos organismos do Estado, como os portos do Douro e Leixões, o aeroporto e outros.
De saldos de anos económicos findos utilizaram-se 150 000 contos, contra 125 000 contos em 1959 e nada nos anos anteriores.
As receitas extraordinárias, discriminando os empréstimos, foram as seguintes:
Na rubrica «Empréstimos» incluem-se 80 000 contos da venda de títulos em carteira, destinados a financiamentos em Angola e Moçambique, e o produto da emissão de títulos, nos termos do Decreto-Lei n.º 42 946, de 27 de Abril de 1960.
Saldo de contas
Assim, o saldo de contas obteve-se do modo que segue: