Todas as receitas aumentaram, com excepção das do domínio privado e participações de lucros. Mas o total de 755 700 contos provém, por mais de metade (404 300 contos), dos impostos indirectos, que foram em 1960 um poderoso amparo das receitas públicas.

Mas também não deixa de ser de interesse registar que os impostos directos aumentaram 189 900 contos, bastante mais do que no ultimo ano. Este capítulo ainda é susceptível de desenvolvimento.

Rendimentos efectivos e anã influência nas receitas A fim de esclarecer a origem das cobranças, no que se refere à natureza dos rendimentos, é costume publicar todos os anos os resultados dos apuramentos feitos pelo Instituto Nacional de Estatística.

Os números referidos a 1959, que indicam a natureza dos rendimentos e o quantitativo das cobranças que lhe dizem respeito, são os que seguem:

(a) Ainda não apurado.

De uma receita ordinária cobrada em 1959 de 8 835 000 coutos, 7 416 000 contos provêm de rendimentos efectivos e apenas 1 701 000 contos do movimento de capitais.

Note-se que as variações de receitas provenientes do movimento de capitais são muito baixas e assim se têm mantido durante um longo espaço de tempo.

Repartição da cobrança de rendimentos É possível esmiuçar um pouco as receitas cobradas sobre rendimentos efectivos, com a indicação da natureza das imposições.

Do quadro a seguir constam essas receitas:

Como era de esperar, os impostos e taxas sobre rendimentos, produção e comércio formam as maiores cobranças. Representam cifra que se aproxima da de 1958, ou cerca de 68 por cento.

No que se refere a movimento de capitais, as imposições sobre transmissão de bens - imposto sucessório e sisa - representam a maior percentagem, em mais de metade do total neste capítulo. A evolução dos impostos directos não tem sido rápida, embora nos últimos anos o número-índice referido a 1938 subisse um pouco mais aceleradamente. Em 1960 o seu quantitativo atingiu pela primeira vez a casa dos 3 000 000 de contos, a que corresponde o ín-