A matéria tributável sobre que é lançado o imposto profissional de empresados por conta de outrem tem aumentado muito nos últimos anos, até para além do acréscimo do número de colectas.

E nos vencimentos que se dá quase sempre o maior acréscimo. Atingiram 3 462 000 contos em 1960. A liquidação do imposto, neste caso, elevou-se a perto de 76 860 contos.

A seguir discriminam-se as importâncias sobre que incidiu o imposto profissional:

Cerca de 72 por cento do imposto liquidado recai sobre vencimentos.

Nos salários, com l 826 575 contos de matéria tributável e 18 342 contos de imposto, os aumentos também têm sido apreciáveis.

As gratificações subiram para 322 686 contos e já através delas se liquidam quantias da ordem dos 16 000 contos, um pouco inferior às que correspondem a salários.

O número de colectas nos empregados por conta de outrem elevou-se a 126 509, mais cerca de 9600 do que em 1960. O maior número de escalões nos empregados por conta de outrem está no grupo compreendido entre 50$ e 1000$. Entre 500$ e 1000$ há 45 418 colectas, que liquidaram 35 849 contos.

A seguir indica-se o número de colectas e imposto liquidado por escalões:

O número de colectas aumentou em todos os escalões, com a única excepção do superior a 20 000$, que compreendia 260 colectas em 1960 e 269 em 1959.

Quanto ao imposto liquidado, num total de 120 961 contos, para uma cobrança da ordem dos 116 000 contos, os escalões compreendidos entre 500$ e 1000$, entre 50$ e 500$ e entre 2000$ e 5000$ ocupam os primeiros lugares.

É ainda em Lisboa que se concentram as colectas e se recebe grande parte do imposto.

Em 1960 a divisão das colectas e do imposto foi a seguinte: Liquidaram-se 82 476 contos, num total de 118 040 contos era Lisboa. O número de colectas atingiu quase 70 000 neste distrito. Segue-se-lhe o do Porto, mas apenas com 21 942 colectas e pouco mais de 17 000 contos de imposto. Os distritos de Portalegre e Bragança contêm o menor número de colectas e o da

Guarda o menor quantitativo de imposto liquidado.