Há 430 escalões superiores a 1000 contos, contra 415 em 1959. Diminuíram as importâncias colectáveis nos escalões entre 1000 contos e 1500 contos e no superior a 3000 contos aumentarem, como em todos os outros, nalguns substancialmente, como no compreendido entre 1500 contos e 2000 contos. As importâncias colectáveis nos escalões superiores a 1000 contos atingiram l 810 820 contos, contra l 679 857 contos em 1959.

Distribuição geográfica Em 34 123 rendimentos globais, num total de 4 589 851 contos, nas pessoas singulares, nada menos de 17 698, num total de 2 682 823 contos, se concentram em Lisboa. Isto quer dizer que a gente de maiores rendimentos vive em Lisboa. O somatório dos rendimentos colectáveis de pessoas singulares que vivem em todo o País é inferior ao das que vivem na capital.

No caso de pessoas colectivas as coisas suo um pouco diferentes, pela próprio força das circunstâncias.

A seguir publica-se um quadro que dá a distribuição geográfica dos rendimentos globais:

O número de rendimentos, tanto no caso de pessoas singulares como colectivas, diminuiu no primeiro caso e aumentou no segundo, outro tanto acontecendo com as importâncias colectáveis.

Há uma grande diferença entre as importâncias nos diferentes distritos. Por exemplo, no caso de pessoas singulares, com números superiores a 1000 rendimentos colectáveis só há 3 distritos: Lisboa, Porto e Coimbra. Superiores a 300 há 11 distritos no continente e dois nas ilhas.

Nos casos das pessoas colectivas há 10 superiores & 1000, ajuntando-se agora aos já mencionados acima Aveiro, Braga, Castelo Branco, Faro, Leiria, Santarém e Setúbal.

Adicionamento Atingiu o máximo a cifra das remunerações de actividades pessoais acumuladas, com a importância de 276 529 contos, mais 37 571 contos do que em 1959. Todos os anos nestes pareceres se critica este constante aumento de remunerações acumuladas.

O seu número, que era de 917 em 1959, subiu ainda para 1084 em 1960. Neste ano o aumento foi, pois, de 167 no número e de 37 571 contos na importância.