Julga-se proveitoso insistir no que já se escreveu em 1958 e em 1959, quanto a duas Hipóteses explicativas da posição do comércio metropolitano em face daqueles quatro países: «A primeira reside na inabilidade de as actividades económicas internas produzirem mercadorias adaptáveis em custo e qualidade aos consumos daqueles países e a segunda pode provir da relutância de eles próprios comprarem em Portugal mercadorias para seus consumos, que obtêm de outros países, por conveniências de natureza interna ou externa»; e acrescentou-se: «Qualquer dos casos é remediável e há todas as vantagens em fazer um estudo definitivo do assunto que permita tomar medidas adequadas, de modo a pôr fim a um estado de coisas que é altamente prejudicial à balança do comércio».
As balanças comercial e de pagamentos
Como se observa no quadro da página que segue, foi a metrópole que mais fortemente influiu na subida, com 609 000 contos, ao passo que nas províncias ultramarinas não passou de 43 000 contos, o que corresponde a um aumento de 10 por cento para aquela e de 3 por cento para estas.
Tanto no conjunto das importações como no das exportações se deu elevação do valor movimentado de 1959 para 1960. Mas enquanto nas primeiras a subida foi de l 900 000 contos, nas segundas foi de l 248 000, ou seja: as importações subiram 9 por cento e as exportações 10 por cento.
(a) Não inclui Guiné, Macau e Timor.
Indústrias em regime tributário especial
Mas as principais receitas do capítulo provêm do fabrico de tabaco, da industria da pesca e da camionagem. A receita destes três impostos eleva-se a 431699 contos, um pouco menos de 80 por cento do total. Também foram estas rubricas que concorreram para o total com maiores aumentos.
A seguir publica-se um quadro que mostra a receita das indústrias em regime tributário especial em vários anos, assim como as variações em relação a 1959: