Com a única exclusão dos serviços de fomento todas as rubricas mostram maior receita do que no ano anterior. O aumento foi mais acentuado nos serviços alfandegários (mais 6653 contos), nas multas (mais 3920 contos) e nos emolumentos consulares (mais 4636 contos). Os serviços administrativos também melhoraram a sua receita em 3419 contos.
Parece que se retomou este ano a gradual subida da receita de taxas, que era característica dos anos anteriores a 1959.
Analisar-se-á adiante a diminuição nos serviços de fomento. Esta rubrica tem vida bastante irregular e tem descido muito ultimamente.
Serviços administrativos
Assim, as percentagens alfandegárias cobradas por conta de organismos corporativos e sobre as cobranças dos corpos administrativos, num total de 17 867 contos em 1959, foram englobadas em nova rubrica sob o título «Compensação pelo serviço de cobranças efectuado por conta de diversas entidades». Também houve outras alterações.
O quadro que habitualmente se publica não tem, pois, significado se se comparar com o transcrito adiante, que indica as receitas do capítulo em 1960.
Uma verba respeitante a remição de foros e venda de bens nacionais foi transferida para o capítulo de consignações de receitas. Fora de 3000 contos em 1959.
O novo quadro, que procura corresponder às alterações sofridas no exercício de 1960, é o seguinte:
Há algumas rubricas novas neste quadro, além das já mencionadas, como a do custo dos passaportes, o das licenças de porte de arma e ainda outras.
Nota-se que, apesar da transferência da verba da remição de foros para outro capítulo, a receita das taxas dos serviços administrativos ainda foi superior em 3419 contos a de 1959.
Serviços alfandegários