Vê-se que entre os dois anos de 1909 e 1960 se deu um aumento nos encargos do Tesouro com a dívida de 64 377 contos, visto os encargos líquidos serem de 670 935 contos e se terem elevado para 735 312 contos. Subiu para 14 906 000 contos p capital nominal da dívida pública, que se discrimina como segue em milhares de contos:

dois casos. As alterações na Caixa Geral de Depósitos, Crédito o Previdência também provieram de outros motivos. Mas a dívida representada por títulos atingiu 13 856 000 contos, mais l 464 000 contos do que em 1959. Este aumento serviu para reforçar as receitas extraordinárias.

Divida efectiva A dívida efectiva é, porém, menor, porque ou existem em carteira os títulos que não puderam ser colocados durante o ano, ou os saldos credores do Estado são positivos, como acontece sempre. Então a dívida efectiva para 1960 toma a forma seguinte:

Tanto a dívida do Banco de Portugal como a dívida à Caixa Geral de Depósitos, Crédito e Previdência se reduziram por amortizações contratuais, pequenas nos

Capitação da divida O censo de 1960 permitiu empregar este ano uma cifra para a população do continente e ilhas que corrige os desvios que porventura se insinuaram nos calemos da população média do ano, usada nestes pareceres para a determinação da capitação da dívida efectiva.

Em 1960 a população do censo elevou-se a 9 130 000 habitantes e a capitação da dívida efectiva consta do quadro que segue: As cifras referem-se à dívida efectiva. Mas a esta- devem acrescentar-se as promissórias de fomento nacional e o valor actual da renda perpétua. A dívida é assim aumentada para valores maiores. .

A capitação da dívida neste caso seria:

Representação da divida A dívida em títulos é representada pelas seguintes espécies:

Tendo, pois, em consideração os valores das promissórias e da renda perpetuar a capitação da dívida; aproxima-se a largos passos dá casa dos dois contos.

O aumento de títulos deve-se sobretudo ao consolidado, que passou de 8 644 000 contos em 1959 para 9 668 000 contos em 1960.