Em 1960 apenas se notou melhoria, relativamente ao ano anterior, no rendimento de capitais, que subiu de 38 000 contos para 76 000. Nos restantes agrupamentos há a assinalar as seguintes descidas: 58 000 contos no turismo, 68 000 contos nas transferências privadas e 28 000 contos no ultramar, bem como um agravamento de 92 000 contos nos transportes.
A posição dos transportes na balança de pagamentos é deveras preocupante, pela vultosa drenagem de divisas a que tem dado lugar: l 837 000 contos nos últimos quatro anos, dos quais 473 000 em 1960.
Os invisíveis provenientes do turismo cifraram-se em 305 000 contos em 1960. As transferências privadas continuaram a desempenhar um papel de relevo na balança de pagamentos, com uma entrada global de l 570 000 contos, sobretudo devido às remessas de emigrantes.
As Contas Serviços privativos
que nas passivas, verificando-se no quadro que as operações activas subiram 50 pontos no período de 1955-1960, dos quais 12 em 1960, enquanto as operações passivas subiram, respectivamente, 28 e 5 pontos para o mesmo confronto. Consequentemente a percentagem das operações activas em relação aos depósitos tem aumentado gradualmente, passando de 70,1 para 78,1 por cento de 1955 a 1959 e a 82,5 por cento em 1960.
Em correlação com a marcha ascensional dos valores administrados pela instituição, o movimento anual registou em 1960 um aumento de 4,8 por cento, elevando-se de 167 000 000 para 175 000 000 de contos, cifra equivalente a mais de duas vezes e meia a do produto nacional a preços correntes.
O confronto do volume dos depósitos com a circulação fiduciária desceu de 85 para 82 por cento em 1960, devido ao maior ritmo de acréscimo da circulação, o que contrasta com a evolução nos anos anteriores, conforme se observa no quadro que segue:
Os índices dos saldos das operações continuaram a progredir mais rapidamente nas operações activas do
Os depósitos da Caixa Económica Portuguesa representavam, no fim do exercício em análise, 76,5 por cento