não ser na rubrica de construções, com menos 3578 contos, nas despesas de conservação, com mais 4740 contos, e em novas instalações para serviços públicos, com mais 4533 contos. O desdobramento da verba de pessoal pode resumir-se da forma que segue:

Não houve alterações dignas de nota. A subida de despesa fora grande em 1959 e manteve-se em 1960. Não incluindo casas económicas, que têm compensação na receita, a rubrica de material distribui-se por várias despesas, entre as quais avultam as de construções, construções e reparações e de conservação de imóveis, estas últimas em contínuo aumento.

A primeira diminuiu bastante, mas as duas outras ainda aumentaram, caminhando as despesas de conservação para a centena de milhares de contos. Adiante se faz referência detida a esta verba.

Novas construções

109 Sob a rubrica «Construções a efectuar em conta das receitas gerais do Estado», incluindo despesas de pessoal, gastaram-se 26011 contos, menos 3078 contos do que em 1959. Reparte-se por diversos grupos de obras, que se pormenorizam a seguir:

No quadro indicam-se as verbas de 1959 e 1960. A diminuição no total proveio de diversas rubricas e entre elas as dos edifícios da Guarda Fiscal, da Casa da Moeda, das Caldas de Monchique, dos Hospitais Civis de Lisboa, da Escola do Magistério Primário de Coimbra, e de obras de liceus que são menores. O aumento de despesa noutras rubricas impediu que o decréscimo fosse maior.

Distribuição da verba Convém ter ideia de como se gastaram as verbas de novas construções já indicadas acima.

Nos edifícios da Guarda Fiscal a despesa foi de 1997 contos; destacam-se as verbas despendidas na delegação aduaneira e quartel de Olhão (458 contos); na nova estação fronteiriça de Valença (273 contos); no porto fiscal d« Malhada Sorda (206 contos); em Ponta Delgada (209 contos); no porto fiscal de 8. Julião (144 contos); no porto fiscal de Zavial (160 contos), e outras de menor importância. Algumas destas obras já vinham do ano anterior.

Nos quartéis da Guarda Nacional Republicana e da Polícia de Segurança Pública a despesa elevou-se a 872 contos. As obras de maior relevo são a de Viana do Castelo (457 contos) e a do quartel de Santa Bárbara (232 contos). A elaboração do projecto da Guarda Nacional Republicana do Barreiro custou 100 contos em 1960.

Na construção de sanatórios para tuberculosos e outros estabelecimentos para a luta contra a tuberculose utilizaram-se 7935 contos.

No sanatório D. Carlos I, em Lisboa, gastaram-se 2460 contos, a acrescentar aos 1800 contos do ano cassado, no Instituto Nacional aos Tuberculosos (serviços industriais) a despesa foi de 1250 contos e de 830 contos no serviço de fisiologia do Hospital Júlio de Matos. Ainda no Preventório do Alto da Parede se utilizaram 550 contos.

Há também outras despesas no laboratório de tuberculosos, Sanatório D. Manuel II (510 contos), no de Paredes de Coura (550 contos), no das Penhas da Saúde (460 contos), no de Portalegre (420 contos). As despesas de administração e fiscalização elevaram-se a 200 contos.

Nos edifícios para os serviços agrícolas gastaram-se mais de 200 contos na Estação Agrária do Algarve, e nos destinados aos serviços pecuários utilizaram-se 297 contos na Estação Zootécnica Nacional, 397 contos na Coudelaria de Alter, 200 contos na Estação de Fomento Pecuário e 200 contos no Posto Zootécnico de Miranda do Douro.