Em edifícios das alfândegas a despesa total elevou-se a 3497 contos, sensivelmente igual à de 1959. As verbas mais relevantes foram: 738 contos no Funchal, 863 contos na estação fronteiriça de Valença, 140 contos ainda em Vilar Formoso, 429 contos em Olhão (construção de um edifício), 830 contos em Ponta Delgada, 185 contos na Horta e 180 contos em administração e fiscalização.

Nos monumental a erigir há a considerar diversas estátuas e obras em 8. Jorge de Aljubarrota (100 contos), Angra do Heroísmo (60 contos), Faro (50 contos), Tomar (50 contos), Silves (65 contos) e Belmonte (65 contos).

Na Casa da Moeda a oficina de talhe doce gastou mais 3437 contos e no Estádio Nacional utilizaram-se 960 contos na construção do hipódromo. Diversos trabalhos nas Caldas de Monchique importaram em 2060 contos, a ajuntar aos 2487 contos gastos em 1959.

Outras construções também dizem respeitei a obras diversas, com 737 contos no Gaia, 392 contos em Valença, 270 contos no Hospital Rovisco Pais, 350 no Instituto Superior Técnico e outras.

Na escola do Magistério Primário de Coimbra ainda se utilizaram 189 contos. Subiu este ano a 32096 contos a despesa efectuada por contrapartida da inscrição de iguais receitas, incluindo despesas com pessoal.

As verbas para cada rubrica são as que seguem:

O aumento em relação ao ano anterior teve lugar na construção de edifícios para os correios, telégrafos e telefones, Misericórdia de Lisboa, portos do Douro e Leixões.

As principais obras executadas para os correios, telégrafos e telefones foram as seguintes: projecto para o novo edifício, terraplanagens e outras, no Porto, 1520 contos, e na construção de edifícios em Angra do Heroísmo (376 contos), Arouca (128 contos), Beja (253 contos), Faro(540 contos), Figueiró dos Vinhos (390 contos), Horta (782 contos), Montemor-o-Novo (318 contos), Óbidos (577 contos), Oeiras (550 contos), Olhão (178 contos), Penafiel (336 contos) Praia da Vitória (390 contos) s outras onde se gastaram verbas menores.

Em material, vencimentos e salários de pessoal despenderam-se 1250 contos e em despesa de administração e fiscalização 400 contos.

Nos edifícios para a Caixa Geral de Depósitos, Crédito e Previdência utilizaram-se 10 195 contos. As principais despesas constam do quadro que segue:

Nos serviços florestais as obras de maior relevo tiveram lugar no distrito de Vila Real (988 contos). O total foi de 1135 contos.

Também nos edifícios para os serviços agrícolas se despenderam 393 contos na Estação de Fruticultura, de Palmeia, no edifício de ensaio de sementes, em Lisboa, 1070 contos, no Laboratório de Tecnologia de Frutos 475 contos, além de mais 270 contos, e de 120 contos no posto Experimental de Montalegre. A construção do um secador para tabaco tipo virgínia custou 147 contos.

Nas obras dos portos do Douro e Leixões há a mencionar a construção de um armazém no cais acostável de Vila Nova de Gaia.

Ainda se pode mencionar a despesa de 511 contos feita no Laboratório de Investigação Veterinária.

Conservação e reparação Viu-se acima que as despesas de conservação e reparação de edifícios somaram 85 068 contos, mais 4740 contos do que em 1959.

O aumento de despesa nesta rubrica tem-se acentuado muito nos últimos anos.

O grande número de obras impede que se possa dar uma resenha completa da despesa, mas podem citar de algumas das suas finalidades: