As verbas de maior interesse em castelos e monumentos são 470 contos em castelos, 306 contos em conventos e mosteiros, 198 contos em estações arqueológicas, 2383 contos em igrejas e capelas, 208 contos em sés, 2996 contos nos Jerónimos, 344 contos em Mafra, 972 contos em Alcobaça, 98 contos na Batalha e 389 contos em Tomar.

Nos edifícios para o Exército há pequenas verbas de arranjo dispersas por todo o País, num total de 2467 contos. Realizaram-se obras em Lisboa, Runa, Viana do Castelo, Eivas, Trafaria, Coimbra, Estremoz, Lagos, Braga, Portalegre, Pontinha, Setúbal e noutros locais.

Nas instalações do Ministério da Marinha as principais despesas foram realizadas em Alcântara, Alfeite, Apúlia, Bugio e outras localidades, num total de 1989 contos.

Os edifícios da Guarda Fiscal despenderam em reparações 1500 contos. A verba mais importante, de 600 contos, utilizou-se no Porto. Outra de 400 contos foi despendida em Lamula.

Nos edifícios da Guarda Nacional Republicana a despesa de conservação e reparação subiu a 1500 contos, em Lisboa e Porto, em diversos quartéis, como o da Ajuda (398 contos), Bela Vista (173 contos), Carmo (207 contos), Carmo no Porto (206 contos).

A despesa de 1000 contos nas alfândegas refere-se quase toda (754 contos) às alfândegas do Porto.

Nas instalações prisionais também se despenderam 1000 contos, distribuídos pela Cadeia Central do Norte (269 contos), de Lisboa (70 contos), prisão de Tires (280 contos) e diversos refúgios do Tribunal Central de Menores.

'Os Hospitais Civis de Lisboa continuam a utilizar verbas altas. Em 1960 despenderam-se em conservação

e reparação 3094 contos Destes, 1010 contos utilizaram-se em Santo António dos Capuchos, 952 contos no de S. José, 589 contos no de Arroios, e ainda noutros.

Nos hospitais escolares de Lisboa e Porto a despesa de conservação e reparação já subiu a 728 contos, sendo 677 contos no de Santa Maria.

Ainda se continuam a gastar grandes verbas nos Paços dos Duques de Bragança, com 2094 contos em 1960. Esta verba foi destinada à aquisição e expropriação de prédios na zona de protecção dos Paços. O total gasto com esta obra, que se pode obter somando as verbas todos os anos indicadas nestes pareceres, já .é muito grande. Talvez fosse conveniente acabar por agora com mais dispêndios.

Nos palácios nacionais utilizaram-se 3231 contos em 1960. As obras principais tiveram lugar nos Palácios da Ajuda (602 contos), Ministério dos Negócios Estrangeiros (643 contos), Belém (313 contos), Necessidades (663 contos), Queluz (730 contos).

No Panteão Nacional de Santa Engrácia gastaram-se 976 contos.

Em reparações e conservações de liceus consumiram-se 5118 contos. A verba de maior relevo é a do de Aveiro (1350 contos). Mas há outras de importância, como as dos Liceus D. João de Castro (340 contos), D. Manuel II, do Porto (257 contos), de Lamego (203 contos), Mouzinho da Silveira (272 contos) e de Beja (225 coutos) e outras.

Nos sanatórios para tuberculosos e outros estabelecimentos para a luta contra a tuberculose gastaram-se 3963 contos. As verbas de maior relevo dizem respeito a dispensários (400 contos), Sanatório D. Manuel II (800 contos), Sanatório das Penhas da Saúde (500 contos) e Sanatório D. Carlos I (453 contos).

No- quadro enumeram-se muita» outras verbas utilizadas em conservação e reparação de edifícios. A de 20 610 contos divide-se por grande número de obras. Algumas mais salientes são as da Assembleia Nacional (980 contos), Casa Pia de Lisboa (500 contos), Asilo das Irmãzinhas dos Pobres (456 contos), Centro Universitário Feminino do Porto (200 contos), edifício das obras públicas do Porto (407 contos), Escola Superior de Belas-Artes do Porto (300 contos), Faculdade de Ciências de Lisboa (512 contos), Hospital Júlio de Matos (540 contos), Hospital Sobral Cid -(300 contos), Hotel de Santa Luzia (398 contos), Instituto Câmara .Pestana (490 contos), Instituto de Oncologia (575 contos), Sidónio Pais (352 contos),Superior de Higiene (250 contos), Maternidade Dr. Alfredo da Costa (610 contos), Ministério das Comunicações (442 contos), do Ultramar (370 contos), Museu Convento de Jesus (380 contos) e mais em museus, escolas e outros edifícios. As despesas de conservação dos correios, telégrafos e telefones importaram em 3724 contos, sendo à verba maior de 1120 contos, utilizada no Funchal. Outras de menor valor se realizaram nos serviços mecanográficos (400 contos), em Mirandela (293 contos), em Lisboa, Avenida de 24 de Julho (267 contos), e noutras localidades. As despesas de administração e fiscalização importaram em 400 contos.

Nas despesas de conservação e reparação dos edifícios da Caixa Geral de Depósitos, Crédito e Previdência utilizaram-se 1339 contos, sendo as mais importantes as de Viana do Castelo (325 contos) e Lamego (192 contos).

Em obras nos edifícios de escolas primárias (plano dos Centenários) os gastos subiram a 3521 contos, e nos edifícios das cadeias comarcas a 1000 contos.