Em ampliação e reparação de casas económicas o dispêndio foi de 1988 contos.

Outras verbas ainda se contam nesta rubrica, e entre elas merece referência a do Ministério do Ultramar (686 contos) e a do bairro de casas económicas do Alfeite (489 contos).

Casas económicas As verbas utilizadas em casas económicas podem agrupar-se do modo que segue:

As despesas de material, em grande número de edifícios, subiram 4498 contos. Incluem material para liceus, Escola do Magistério Primário de Coimbra (563 contos), Paços dos Duques de Bragança (764 contos), quartéis, biblioteca e mais. Em outros investimentos há algumas quantias não especificadas, como a de 96 282 contos, sob a designação de material e outras despesas, e a de vencimentos e salários de pessoal (2751 contos), que se referem às numerosas delegações do Ministério.

Nas despesas de construção e ampliação de serviços prisionais ainda se utilizaram 1130 contos em vencimentos e salários de pessoal e 3879 contos nas seguintes cadeias: de Chaves (1301 contos), Faro (884 contos), Sabugal (960 contos), Tomar (155 contos), Torres Novas (579 contos), Colónia Penitenciária de Alcoentre (1334 contos) e outras.

Nas instalações do serviço de fomento gastaram-se 1926 contos, mais 74 contos do que na administração e fiscalização.

Em pousadas o dispêndio elevou-se a 14 744 contos, sendo as mais dispendiosas as de Sagres (8350 contos), Aveiro (2000 contos), Valência (1250 contos), Serpa (1090 contos) e mais.

Finalmente as obras realizadas ao abrigo do plano das comemorações henriquinas elevaram-se a 8976 contos. Uma redução das despesas desta Direcção-Geral, da ordem dos 50 478 contos, trouxe os seus gastos totais para 173 137 contos. Esta redução veio a seguir à de 1959, no valor de 76106 contos, que se deu também nas despesas extraordinárias. Assim, os despesas totais dos serviços hidráulicos, que se elevaram a cerca de 300 000 contos em 1958, baixaram para 173137 contos em 1960.

As despesas ordinárias e extraordinárias nos dois últimos anos foram as que seguem.

No que diz respeito às despesas ordinárias ainda se deu um aumento da ordem dos 3347 contos. Deste modo, a principal diminuição proveio exclusivamente do maior volume das despesas extraordinárias, que se desdobram na forma que segue:

Os números informam que houve menores investimentos na hidráulica agrícola e nos portos. Na hidráulica agrícola por estarem a terminar os projectos das obras hidroagrícolas do I Plano de Fomento. A despesa com os portos também foi menor, de cerca de 13 850 contos. Adiante se examinarão as causas. Por classes orçamentais as despesas ordinárias desta Direcção-Geral desdobram-se como segue:

O acréscimo de 3347 contos teve lugar quase todo na verba de material. A de pessoal aumentou ligeiramente e a de pagamento de serviços também subiu um pouco menos de 1000 contos. A diferença entre as verbas de material nos últimos dois anos foi da ordem dos 2303 contos. Reparte-se por diversas rubricas. O maior aumento verificou-se em construções e obras novas, e, em especial, nas obras marítimas e fluviais, que utilizaram mais de 1478 contos.

O desdobramento da despesa de material foi o seguinte: