(...)rio do Porto, que visitou Moçambique em 1959. A veria deste ano é idêntica à de 1958. Sob esta rubrica agrupam-se verbas que formam cerca de 97 por cento da despesa total. Compreendem as que se indicam a seguir:

O aumento, em relação a 1959, foi pequeno, cerca de 1081 contos. Como as cifras indicam, as Universidades utilizaram mais 3857 contos e em diversas outras despesas produziu-se uma economia de 3049 contos. O ensino universitário oficial, incluindo as quatro Universidades de Lisboa, Porto e Coimbra, utilizou pelo orçamento do Ministério da Educação Nacional 100 917 contos, menos 208 contos do que em 1959.

A maior parte desta importância refere-se a pessoal. As dotações de material são bastante inferiores e insuficientes para o ensino. À despesa mencionada deve juntar-se o custo das obras realizadas pelo Ministério das Obras Públicas, a que se aludiu acima, na construção de novos edifícios universitários e na reparação de outros. O desdobramento da despesa, por Universidades, consta do quadro seguinte:

Um rápido exame das cifras mostra o reforço de verbas nas Universidades de Lisboa e Coimbra e menor despesa na do Porto. Também a Universidade Técnica de Lisboa gastou um pouco mais.

Os aumentos deram-se em diversas Faculdades e, entre elas, as de Medicina parecem ser as que melhoraram as suas dotações, embora em pequenas quantias. Todos os anos se fazem realçar as despesas destas Faculdades, que são as menos dotadas se se tiver em conta o esforço e os resultados que delas se esperam do ponto de vista científico e económico.

Em 1960 as Faculdades de Ciências das três Universidades tiveram as despesas seguintes:

As alterações em relação a 1959 foram pequenas. Só melhorou u dotação de Lisboa. A seguir inscrevem-se as dotações por classes de despesa:

Em pessoal não houve alterações sensíveis, e em material o alimento de Lisboa foi pequeno e em Coimbra ainda se deu redução na despesa de material.

Além destas verbas, algumas dependências dos serviços das Faculdades recebem subsídios de investigação, já apontados quando se analisou a despesa do Instituto de Alta Cultura. Aplicam-se ainda este ano os comentários já produzidos aqui sobre as poucas facilidades laboratoriais das Faculdades de Ciências.

As despesas de cada um dos institutos são como segue.