Agrícolas, Pecuários, Florestais e a Junta de Colonização Interna. No Comércio está a Secretaria, a Comissão de Coordenação Económica, a Direcção-Geral do Comércio, a Intendência-Geral dos Abastecimentos e a Comissão Técnica de Cooperação Económica Externa. Finalmente, na Indústria, além do Secretariado, incluem-se a Inspecção-Geral dos Produtos Agrícolas e Industriais, as Direcções-Gerais dos Serviços Industriais, de Minas e Serviços Geológicos, de Serviços Eléctricos, dos Combustíveis, a Comissão dos Explosivos e o Instituto Nacional de Investigação Industrial. De outras despesas fazem parte o Gabinete do Ministro e Secretaria-Geral, o abono de família, acidentes em serviço e anos económicos findos. Os serviços mais dispendiosos são os relacionados com a agricultura. Consomem 51,3 por cento da despesa total dos serviços relacionados com a indústria e o comércio juntos.

Na despesa entra o Fundo de Exportação, com 82 000 contos, menos do que em 1959, que correspondeu a cerca de 23 por cento do total.

Aos serviços da agricultura, acima enumerados, correspondera a despesa ordinária em 1938 de 32 464 contos, que subiu para 183 725 contos.

As cifras mostram que se fez um esforço apreciável desde 1938, pois que a despesa aumentou de cerca de quase seis vezes mais.

As modificações de maior relevo em 1960, em relação a 1959, tiveram lugar nos aumentos de 7061 contos nos serviços pecuários, de 4694 contos nos serviços agrícolas e de 2644 contos nos serviços florestais.

O Fundo de Exportação diminuiu a sua despesa para 82 000 contos. Atingiram 611 416 contos as despesas totais, sendo 357 842 contos de despesas ordinárias e 253 574 contos de despesas extraordinárias.

A seguir indicam-se as despesas totais, com a discriminação das extraordinárias:

Contos

Agricultura, silvicultura e pecuária:

Melhoramentos agrícolas .................. 25 000

Industrias extractivas e transformadoras ........... 9 826

Subsidio à Junta Geral do Distrito

Na agricultura gastaram-se 108 878 contos, contra 175 467 contos em 1959, no povoamento de florestas e correcção torrencial, e 79 882 contos na reorganização agrária, defesa sanitária e melhoramentos agrícolas, ao todo, na agricultura e florestas, 211 512 contos, incluindo 12 934 contos no fomento agrícola, florestal, pecuário e publicação de cartas, e 9818 contos na colonização interna.

Assim, num total de 253 574 contos de despesas extraordinárias utilizaram-se 211 512 contos na agricultura, serviços florestais e colonização interna.

É de esperar que a este volume de investimentos, que se repete anualmente, correspondam reais benefícios para a produção agrícola, pecuária e florestal. Já se mencionaram as despesas de cada dependência do (Ministério e verificou-se então que somavam 357 842 contos, mais 9960 contos do que em 1959. O aumento em 1958 havia sido de 72 128 contos.

Contos

O decréscimo que se nota numa comparação com o exercício de 1959 é mais aparente do que real, porquanto, como se viu, a dotação utilizada do Fundo de Exportação desceu de 90 000 contos no ano passado para 82 000 contos em 1960, menos 8000 contos. Assim, não incluindo o Fundo, os totais seriam, respectivamente, 2526 contos e 2540 contos, quase iguais.

A diferença principal está, pois, na Secretaria do Comércio, que teve a despesa seguinte:

Contos A verba de maior relevo refere-se à Comissão Técnica de Cooperação Económica Externa, ou 9598 contos em 1960, mais 1604 contos do que em 1959.

Esta verba serve para pagar as despesas da delegação portuguesa e as de assistência a diversas reuniões no estrangeiro relacionadas com a reorganização económica da Europa.

Para efeitos de simplicidade inclui-se na Secretaria-Geral.

A soma da despesa seria a que segue.