A obra de povoamento foi lenta, de menos de 6000 ha por ano no período 1939-1956. Intensificou-se desde então, subindo as médias anuais para 17 000 ha, 20 000 ha, 17 500 ha e 14 000 ha, respectivamente, em 1957, 1958, 1959 e 1960. Além dos povoamentos abrangidos no plano há outros de menos relevo no continente e ilhas adjacentes.
Convirá intensificar o povoamento agora que a máquina parece já estar montada e também conviria acelerar os trabalhos realizados no sentido de despertar a iniciativa privada e levá-la a melhorar as vastas áreas que pouco produzem actualmente.
Também se procedeu a plantações e sementeiras nas propriedades sob administração directa dos serviços florestais. O número de árvores plantadas em 1960 eleva-se a 13 200 000 nas serras e dunas, principalmente nas primeiras.
As árvores compreendem, em ordem decrescente, pinheiros silvestres (cerca de 5 000 000), diversos pinheiros (1 600 000), carvalhos e sobreiros (1200 000) e cryptomeria japonica (1 050 000). Além destas muitas outras se plantaram em diversas zonas.
As sementeiras consistiram especialmente em pinheiros bravos (245 t), quase tudo em serras, e pinheiros mansos (20 t).
A superfície arborizada, nas plantações, foi da ordem dos 9747 ha e nas sementeiras de, aproximadamente, 9260 ha. Incluem-se replantações e ressementeiras.
Nas plantações gastaram-se 7710 contos e nas sementeiras 6813 contos.
A sua despesa ordinária anda à roda de 8263 contos em 1960, um pouco mais do que no ano anterior, e a extraordinária elevou-se a 64 788 contos.
Assim, as despesas totais foram como segue:
Contos
Melhoramentos agrícolas ............ 25 000
Obras nas colónias agrícolas ....... 3 712
Despesa do Fundo de Melhoramentos
As duas primeiras verbas pertencem ao plano de fomento.
Secretaria de Estado do Comércio
A despesa é a seguinte:
Contos
Comissão Técnica de Cooperação Económica
O Fundo de Exportação, com receitas que se elevaram a 82 000 contos em 1960, é administrado por esta Secretaria de Estado.