Caixas de previdência Anda à roda de 4 910 240 contos o total dos fundos destas caixas de previdência aplicados em imóveis, títulos e outros valores.

Neste ano o volume dos títulos subiu muito, tendo atingido 3 851 070 contos, mais 453 356 contos do que em 1959. A seguir discriminam-se as aplicações dos fundos das caixas de previdência:

A aplicação em títulos predomina. Representa 78,4 por cento do total.

As aplicações em imóveis desceram para menos de 500 000 contos, assim como também houve descida noutros valores.

A aquisição de títulos, do Estado e privados, representou a mais forte aplicação dos fundos das caixas sindicais e de previdência.

As cifras acima enunciadas reflectem a influência destas aplicações no mercado de capitais, e portanto no meio financeiro nacional.

Rendimentos das caixas sindicais e de previdência Deram-se no ano passado alguns elementos de interesse sobre os rendimentos das caixas de previdência, incluindo os números de prédios de renda livre e limitada, o valor de compra e construção e as taxas de rendimento.

Também se puderam publicar algumas características sobre títulos, como o seu número, os que têm garantia do Estado, as acções e obrigações de empresas, os títulos do Estado, incluindo o seu valor de compra e rendimento.

Segundo informação da entidade que normalmente fornece os elementos para esta secção do parecer, «não foram apurados os números com a discriminação desejada, em virtude da remodelação dos boletins».

Os elementos tinham e têm realmente grande interesse, como indicação da eficiência da aplicação dos fundos, e ainda mais teriam se fosse possível conhecer os titulares dessas aplicações. A receita destes serviços aumentou muito. Passou de 94 933 contos em 1959 para 184 402 contos em 1960. Teve a proveniência seguinte:

Mostram as cifras que a receita teve origem quase toda nos adiantamentos das caixas federadas. As despesas também subiram muito. Não é possível, dar a sua discriminação na fornia habitual, devido a terem sido apurados os números de forma diferente. Dão-se, porém, a seguir, alguns elementos sobre as despesas:

Pessoal de enfermagem e auxiliar .... 21 350

Pessoal administrativo e outro ...... 13 422

Prestações não pecuniárias .......... 51 514

Administração:

Em 1960 foram assistidas 1 402 253 pessoas, mais 89 727 do que em 1959.

O contínuo aumento para número tão alto de pessoas assistidas reflecte-se evidentemente na despesa, tanto de pessoal médico como de enfermagem e medicamentos. A despesa com pessoal médico anda à roda de 30 por cento do total. Continuam a desenvolver-se em sentido ascendente as despesas deste Ministério, criado recentemente pelo desdobramento de serviços que faziam parte da organização do Ministério do Interior.

As despesas subiram a 652 361 contos, as mais altas atingidas até hoje. Todo o orçamento do Ministério, no que diz respeito a despesa, é dominado pelos serviços de assistência pública, que utilizaram 604 639 contos do total gasto. A verba a seguir, a da Direcção-Geral de Saúde, não atinge 10 por cento da primeira.

A seguir indicam-se as despesas ordinárias do Ministério. Faz-se uso, para os anos em que não existia, das verbas que figuravam no Ministério do Interior para idênticos organismos.