As receitas são as que seguem:
contos
Assistência aos funcionários civis tuberculosos .............. 109
Contribuição dos municípios para conservação de
Reembolsos, reposições e indemnizações à Fazenda Nacional .... 45
As duas verbas maiores são as dos correios, telégrafos e telefones, com cerca de 5059 contos, e a do fundo de assistência, com 3828 contos.
As restantes, em grande número, podem agrupar-se na forma que segue:
Contos
Emolumentos do pessoal das alfândegas 962 Emolumentos do pessoal da Capitania dos Portos .............. 422
Realizaram-se progressos nas cobranças em quase todas as rubricas.
Em 1960 as receitas extraordinárias tiveram a origem seguinte:
Contos
Subsídio concedido pelo Ministério
Não há outro meio de financiar o desenvolvimento económico e social da província que não seja o de financiamentos metropolitanos. Os empréstimos constituem a base das obras realizadas nos últimos anos.
Por isso e por outras razões a delicadeza do seu emprego é de considerar. Grande porte dos investimentos terão de ser liquidados no futuro e se houver dissipação em obras improdutivas, ou mal planeadas e de reprodução lenta ou pequena, as dificuldades serão grandes.
Talvez houvesse vantagem em fazer intervir os recursos do Estado na instalação de indústrias ou explorações, já que parece não ser possível acelerar o fomento económico apenas através da iniciativa privada.
Evolução das receitas extraordinárias
A subida em 1960 foi muito grande, visto terem-se utilizado, de empréstimos e subsídios, perto de 120000 contos, além de outros recursos no valor de 7085 contos.
Neste exercício a receita extraordinária é superior ao dobro da receita ordinária, o que denota grande actividade. Os gastos no plano rodoviário, no fomento agro-pecuário e no porto Grande de S. Vicente exigiram grandes dispêndios. Adiante se especificarão as obras realizadas.
Receitas totais