Em peso a evolução da importação foi a que segue:

As 35 322 t importadas tiveram o valor de 321 915 contos, cerca de 9 contos por tonelada, superior em cerca de l conto ao de 1959.

O atraso da estatística não permite desdobrar as importações por classes pautais. Mas para seguir a evolução do comércio externo convém fazê-lo. Embora com um ano de atraso, tem utilidade o quadro que segue:

Em 1959 o valor da importação diminuiu ligeiramente em relação a 1958. As duas grandes rubricas são as dos fios e tecidos e manufacturas diversas.

Mas a importação de aparelhos, instrumentos, máquinas e veículos, com 45 669 contos em 1959, tende a aumentar. Nas exportações, a baixa em 1960 relativamente a 1959 foi muito grande: menos 21 834 t, equivalentes a 72 722 contos. Comparando com 1959, obtêm-se os números que se publicam a seguir.

A tonelada exportada valia 2841$ em 1959 e 2613$ em 1960. A diferença não é grande. Assim, a baixa no valor da exportação deve-se à quebra no volume exportado.

A diferença entre os valores unitários na importação e exportação é da ordem de menos de quatro para um.

O da importação, viu-se, anda à roda de 8000$, e de 2613$ o da exportação.

Tanto as exportações de amendoim (mancarra) como as de coconote tiveram grandes quebras. O ano agrícola de 1960 deve ter sido muito mau, a avaliar pelo volume das exportações, que são, desde 1955, as que seguem:

A cifra mostra redução considerável no volume e no valor, agravada pela baixa no valor unitário, que foi o menor desde 1955.

Examinando em pormenor o comportamento dos produtos exportados, obtêm-se para os últimos anos os números que seguem:

A borracha e a cera progrediram tanto em valor como em volume e os couros mantiveram-se em perto de 4000 contos. Mas a quebra na mancarra tem foros de quase catastrófica: mais de 15 000 t e perto de 50 000 contos.

Os valores unitários são idênticos nos dois anos: 3243$ em 1959 e 3284$ em 1960.

No coconote a diminuição atingiu 8176 t e 23 186 contos.