O capítulo mais produtivo é o dos impostos directos, com 28,9 por cento do total, seguido pelas consignações de receitas, com 27,9 por cento, e dos impostos indirectos, em 25,7 por cento. Estes três capítulos somam 82,5 do total da receita.
Os impostos directos e os indirectos totalizam 54,6 por cento da receita.
Quanto às variações em 1960, sempre em relação a 1959, nota-se a baixa acentuada em impostos indirectos, impostos directos, indústrias em regime especial, taxas e consignações de receitas.
Os dois outros capítulos domínio privado e reembolsos e reposições acusam aumento que, embora ligeiro em relação às cifras totais, é apreciável quando comparado com as dos respectivos capítulos.
No conjunto da receita dominava a influência dos impostos directos e indirectos, que em 1938 continham quase 80 por cento do total.
Com o decorrer dos anos acentuou-se a influência das consignações de receitas, em parte devida, no caso da Guiné, aos serviços normalmente considerados como autónomos. Os correios, telégrafos e telefones e o porto de Bissau são o exemplo nesta província.
Assim, a percentagem que correspondia aos impostos directos e indirectos - os 80 por cento já indicados - desceu para 54,6 por cento em 1960. E a percentagem do total das consignações de receitas, ou 7 por cento em 1938, subiu para 27,9 por cento.
O único capítulo que faz excepção à regra é o das taxas, que subiu de 8 por cento em 1938 para 11,1 por cento em 1960.
A seguir indica-se a evolução das receitas dos diversos capítulos orçamentais:
Nos impostos directos houve a diminuição de 3326 contos. .
A cobrança elevou-se a 32 604 contos.
Assim, a redução anda à roda de 10 por cento dos 35 930 contos cobrados em 1959.
A maior redução ocorreu na contribuição predial - 9140 contos em 1959 contra 6126 em 1960, menos 3014 contos.
Outras rubricas acusam diminuições mais suaves, como se nota a seguir.