No total as receitas atingiram 2 730 797 contos, que se desdobram do seguinte modo:
Contos
Deve notar-se que os serviços autónomos têm vindo a aumentar as suas receitas e despesas.
Umas e outras influem já nas receitas e despesas ordinárias. A conta será mais realista se as subtrairmos, de modo a obter cifras que correspondam melhor ao panorama financeiro da província. No quadro a seguir dão-se as receitas e despesas, sem os serviços autónomos:
Para o aumento da receita ordinária, que se elevou a 115 000 contos, concorreram também os serviços autónomos, porquanto as suas receitas subiram de 435 919 contos em 1959 para 496 997 contos em 1960.
Em Angola a sua evolução não tem sido uniforme, mas sempre em sentido ascensional, embora nalguns anos, como no ano passado, se notassem atrasos dignos de respeito. Neste ano o pequeno aumento foi devido a maiores valias nos serviços autónomos.
Em 1960 as receitas ordinárias aumentaram 114 939 contos, ou 53 861 se se não levarem em conta os serviços autónomos.
A sua evolução tem sido como segue, desde 1950:
A perturbar as contas há sempre o capítulo dos reembolsos e reposições, com receitas que não influem directamente nos resultados, porque grande parte delas têm compensação na despesa ou são reembolsos de receitas anteriores. Assim, julgou-se conveniente subtrair às receitas ordinárias as do capítulo dos reembolsos e reposições e obteve-se o que se menciona na terceira coluna. Neste caso, a melhoria nas receitas reduz-se apenas para 28 000 contos, o que altera um pouco a impressão optimista que se poderia extrair de um exame rápido e sumário das cifras.
Quer dizer que o problema das receitas ordinárias continua a ter a sua acuidade em Angola.
A seguir indicam-se as diminuições e aumentos de cobranças em relação ao que se orçamentou.